Ao som do clássico “Cheia de Manias” do grupo Raça Negra, Júlia Soares encantou o público presente na Bercy Arena, em Paris, e os milhões de brasileiros que acompanhavam pela televisão. A jovem ginasta, de apenas 18 anos, fez sua estreia nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 e garantiu uma vaga inédita na final da trave, marcada para o dia 5 de agosto.
Performance Impressionante na Trave
Embora a apresentação ao som de samba não tenha assegurado a vaga para a final do solo, foi um dos momentos mais marcantes de Júlia. Mostrando confiança e carisma, ela conquistou os jurados com seu desempenho na trave, recebendo uma nota final de 13,800, o que garantiu o oitavo lugar e a classificação para a final.
Movimento “Soares” e Trajetória da Atleta
Júlia Soares já é um nome destacado na ginástica, especialmente na trave, onde possui um movimento próprio batizado de “Soares”. O movimento, uma entrada em vela seguida de uma pirueta, foi catalogado em 2021 e lhe rendeu uma medalha de bronze no Pan-Americano de Santiago-2023.
Natural de Curitiba, Júlia começou na ginástica influenciada por seu pai e seguindo os passos de sua irmã mais velha. Descoberta pela treinadora ucraniana Iryna Ilyashenko, atual técnica da seleção brasileira feminina de ginástica, Júlia rapidamente se destacou no esporte.
Referência e Influências
Júlia tem como referência a campeã mundial e pan-americana Daiane dos Santos, que também desenvolveu sua carreira em Curitiba. Além disso, a coreografia ao som de Raça Negra foi criada pelo mesmo coreógrafo, Rhony Ferreira, responsável pela icônica apresentação de Daiane dos Santos com “Brasileirinho” no Mundial de Ginástica de 2003.
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Sucesso nas Redes Sociais
O impacto de sua performance nos Jogos Olímpicos já é visível nas redes sociais. Antes do início dos Jogos, Júlia Soares comemorou a marca de 17 mil seguidores no Instagram. Após sua apresentação em Paris, esse número disparou para 360 mil seguidores, demonstrando o carinho e apoio do público brasileiro.
Júlia tem utilizado suas redes sociais para agradecer aos elogios e ao apoio recebido, compartilhando repetidamente trechos de sua apresentação nas classificatórias da ginástica.
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