Os paratletas paranaenses Beatriz Borges Carneiro e Ronan Nunes Cordeiro foram os primeiros a conquistar medalhas para o estado na Paralimpíada de Paris 2024. Beatriz garantiu o bronze no revezamento 4×100 metros livres da natação, enquanto Ronan conquistou a prata na classe PTS5 do triatlo.
Natação: Beatriz Borges Carneiro, natural de Maringá, competiu na prova mista de revezamento 4×100 metros livres na classe S14, voltada para atletas com deficiência intelectual. Ao lado dos colegas Arthur Xavier, Ana Karoline Soares e Gabriel Bandeira, Beatriz ajudou a equipe brasileira a conquistar a medalha de bronze com o tempo de 3 minutos, 47 segundos e 49 centésimos, estabelecendo um novo recorde das Américas. A Grã-Bretanha ficou com o ouro (3:43.05), e a Austrália com a prata (3:46.37). Aos 26 anos, Beatriz já se destacou em competições internacionais, incluindo um vice-campeonato mundial e títulos parapanamericanos.
Triatlo: O curitibano Ronan Nunes Cordeiro, de 27 anos, fez história ao conquistar a primeira medalha brasileira no triatlo paralímpico. Competindo na classe PTS5, que inclui atletas com limitações físico-motoras, Ronan completou a prova em 59 minutos e 1 segundo, garantindo a medalha de prata. O ouro foi para o americano Chris Hammer (58:44), e o bronze para o alemão Martin Schulz (59:19). Ronan, que iniciou no triatlo em 2018, já acumulou diversas medalhas em Copas do Mundo e um terceiro lugar no mundial de 2021.
Os dois atletas são apoiados pelo Geração Olímpica e Paralímpica (GOP) e pelo Programa Estadual de Fomento e Incentivo ao Esporte (Proesporte), ambos do Governo do Estado do Paraná. O GOP, considerado o maior programa estadual de apoio ao esporte de alto rendimento no Brasil, já investiu mais de R$ 50 milhões em atletas desde sua criação em 2011. Ronan e Beatriz fazem parte dos 63 paratletas que, em 2024, recebem a maior bolsa do projeto, de R$ 3 mil mensais.
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O Proesporte, por sua vez, destinou R$ 50 milhões para o edital 2024/2025, com mais R$ 50 milhões já anunciados para 2026/2027. Desde seu primeiro edital em 2018, o programa já direcionou R$ 83 milhões para 577 projetos, incluindo R$ 10 milhões para 39 projetos voltados a pessoas com deficiência.
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