A parceria do Comitê Olímpico do Brasil (COB) com a TV NSports, que opera via streaming, ajudou a preencher uma lacuna de oferecer mais conteúdos em vídeos para os torcedores. São conteúdos com a assinatura do COB. “O sucesso foi quase instantâneo, ganhou força e mostrou ter potencial para resolver um problema que teríamos nos Jogos, que era distribuir conteúdos e as pessoas poderem ver a Olimpíada sem estar em Tóquio. Na época, a gente nem sabia que seria uma edição sem público”, explica Manoela Penna, diretora de comunicação e marketing do COB.
Com a possibilidade de exibir todo o conteúdo que conseguisse produzir, ela tratou de montar o projeto olímpico para os Jogos Olímpicos de Tóquio. “A gente não tem os direitos de transmissão, mas a gente tem uma joia que são nossas oito bases e nelas o conteúdo é nosso. Então queríamos mostrar isso às pessoas”, conta, lembrando que reforçou a equipe do comitê com profissionais que são capazes de trabalhar nas diferentes plataformas.
“Trouxemos até editores para cá, temos ainda editores de plantão no Brasil, nossas coletivas estão sendo realizadas no canal e trouxemos a Glenda Kozlowski (que também está no BandSports) para produzir boletins diários à noite e fazer a primeira entrevista com o medalhista nas bases. O canal vai mostrar um lado diferente dos Jogos Olímpicos de Tóquio e dar visibilidade a todos os atletas e modalidades”, avisa.
Desde que surgiu, o Canal Olímpico do Brasil teve em média 37 minutos de permanência de cada espectador, sendo 13 milhões de minutos assistidos no total. “Acredito que ainda vai crescer bastante. Só para se ter uma ideia, acabamos de bater 300 mil seguidores no Instagram. Queremos mostrar algo que ninguém vê, seja a operação de uniforme, a alimentação, o momento de relaxamento dos atletas, a interação das equipes. Tem muita coisa bem saborosa”, diz Manoela.
Comentários estão fechados.