O argumento é possibilitar a retomada do Pronampe e da redução de salário e jornada nas empresas, com pagamento de benefício emergencial aos funcionários.
O dispositivo, porém, abre caminho para mais gastos neste ano, e não apenas para esses programas, sem a necessidade de reduzir outros gastos ou aumentar a arrecadação.
Outros gastos fora o combate à pandemia, o Pronampe e o benefício emergencial terão de respeitar o teto de gastos, que limita o crescimento de despesas à inflação do ano anterior.
O relatório do deputado Efraim Filho (DEM-PB) faz outras alterações e libera o repasse de verbas federais para municípios com até 50 mil habitantes inadimplentes, possibilidade vedada atualmente.
Também inclui nas metas para a administração federal neste ano a primeira infância, o Casa Verde Amarela para cidades pequenas, investimentos em andamento e os programas de socorro a empregos na crise. Essa inclusão não tem efeito imediato nos gastos, mas serve para dar base legal às despesas que serão criadas pelo Executivo.
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