Na tarde desta quinta-feira (2), a barragem 14 de Julho, localizada na Serra Gaúcha, sofreu um colapso parcial devido às intensas chuvas que têm afetado o Rio Grande do Sul desde o início da semana. O governador do estado, Eduardo Leite, e o prefeito de Bento Gonçalves, Diogo Segabinazzi Siqueira, confirmaram o incidente e emitiram alertas urgentes para a evacuação das áreas de risco.
De acordo com o prefeito Diogo, a população que reside às margens dos rios das Antas e Taquari deve evacuar imediatamente, pois espera-se que o nível das águas suba entre 2 e 4 metros, o que pode resultar em inundações graves nas horas seguintes. Em uma medida de precaução adicional, o vice-governador Gabriel Souza instruiu os residentes a se deslocarem para áreas que estão pelo menos seis metros acima do nível atual dos rios.
A Companhia Energética Rio das Antas (Ceran) detectou o rompimento parcial da barragem às 13h40 do mesmo dia, atribuindo o incidente ao aumento contínuo da vazão do Rio das Antas, exacerbado pelas fortes chuvas contínuas. A Ceran já havia ativado o Plano de Ação de Emergência em coordenação com as Defesas Civis locais, que incluiu o acionamento de sirenes de evacuação para garantir a segurança da população.
A situação é parte de uma crise climática mais ampla que atinge o estado, com a chuva histórica no Rio Grande do Sul já tendo resultado em 13 mortes e 21 desaparecidos até o momento. Além disso, uma ponte da BR-386 no Vale do Taquari está sob ameaça de colapso devido à elevação das águas, complicando ainda mais os esforços de resposta à emergência.
Autoridades estaduais e a Ceran continuam monitorando as barragens de Monte Claro e Castro Alves, que estão em estado de atenção, e mantêm comunicação constante com as autoridades competentes para gerenciar a crise. A população é instada a seguir apenas as informações de fontes oficiais para evitar desinformação e garantir a segurança de todos.
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