A Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Pato Branco, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, emitiu um alerta aos pais e responsáveis sobre o aumento de casos de doenças infectocontagiosas entre alunos dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e escolas municipais. O comunicado, respaldado pela Vigilância Epidemiológica, destaca a ocorrência de varicela (catapora) e Síndrome Mão-Pé-Boca em março de 2025.
Entre os dias 17 e 20 de março, foram registrados 17 casos: 9 de varicela e 8 de Síndrome Mão-Pé-Boca, nos CMEIs Criança Feliz, Irmã Dulce, José Benato, Madre Paulina, Alvorada e José Fraron. As secretarias reforçam a importância de atualizar a caderneta de vacinação e adotar medidas preventivas para conter a transmissão.
Medidas nas Escolas e Orientações aos Pais
Seguindo os protocolos da Vigilância Sanitária, as instituições de ensino intensificaram a higienização com materiais desinfetantes, garantindo a segurança de alunos, professores e funcionários. Os pais estão sendo informados sobre casos confirmados e orientados a buscar atendimento médico em caso de suspeita. “Em novembro de 2024, durante as rematrículas, alguns imunizantes estavam indisponíveis. Agora, é essencial revisar as carteirinhas para prevenir surtos”, alerta a Secretaria de Educação.
Características das Doenças
- Síndrome Mão-Pé-Boca
Sintomas: Febre, dor de garganta, bolhas na boca, mãos e pés.
Transmissão: Contato com secreções respiratórias, fezes ou lesões.
Prevenção: Higiene frequente das mãos e afastamento das crianças por até 7 dias após o fim dos sintomas. - Varicela (Catapora)
Sintomas: Febre, mal-estar e erupções cutâneas (bolhas).
Transmissão: Contato direto com lesões ou secreções respiratórias.
Prevenção: Isolamento até a cicatrização das lesões.
Precauções Recomendadas
Raquel Balbinotti, enfermeira do Serviço de Controle de Infecções, lista medidas para evitar a disseminação, especialmente da varicela:
- Lavar as mãos com água e sabão ou álcool 70%;
- Limpar superfícies com hipoclorito ou álcool 70%;
- Manter ambientes ventilados;
- Isolar crianças infectadas até a formação de crostas nas lesões.
A Vigilância Epidemiológica recomenda procurar atendimento médico ao menor sinal de sintomas, visando evitar surtos.
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