Redação com assessoria
Em reunião nesta semana com o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Guilherme Gastaldello Pinheiro Serrano, a deputada federal Leandre Dal Ponte (PSD-PR) debateu uma possível utilização do prédio onde funciona a previdência em Pato Branco para a instalação de um Centro Municipal de Especialidades. Ela também conversou com o presidente sobre a greve dos peritos do INSS.
Recentemente, a Prefeitura de Pato Branco enviou um ofício ao INSS propondo uma permuta: utilizar o prédio na rua Tapajós, onde atualmente funciona a previdência, para a implantação de um Centro Municipal de Especialidades e fornecer um outro espaço para realizar os atendimentos do INSS em Pato Branco.
“O atual prédio do INSS tem três andares e mais de 2 mil metros quadrados. E boa parte deste edifício está ociosa. Então, a ideia é que a Prefeitura de Pato Branco forneça outro local para realizar os atendimentos previdenciários e utilizar o prédio para melhorar os atendimentos à saúde do município”, detalhou a deputada.
A secretária de Saúde de Pato Branco, Lilian Brandalise confirma que recentemente esteve juntamente com o prefeito Robson Cantu observando o prédio, ao que definiu como “uma boa estrutura”.
A iniciativa do Município, de buscar um local amplo e de fácil acesso, tem a ver com consultas médicas. “Porque entrando para o Consórcio [Intermunicipal de Saúde – Conims], hoje o consórcio não tem estrutura para atender nossa demanda física, então, é uma forma de irmos pensando nas estruturas que tem no município, que possamos utilizar para fazer este tipo de atendimento”, explicou a secretária dando ênfase a parte de especialidades médicas.
Lilian também disse que até o momento, a movimentação que foi feita é a da deputada conversar com o presidente do INSS, porém, que até o momento não houve outra tratativa formal. “Houve uma abertura de possibilidade de conversa e agora vamos começar esse diálogo com o gestor [regional] do INSS que é de Cascavel”, descreveu ela os trâmites, completando que tudo está muito no início.
“Temos uma gama significativa [de especialidades] que nos dão assistência, mas tem algumas especialidades que não conseguimos, e o Consórcio supriria, mas não espaço físico que ele tem [no bairro Samburago], porque não comporta”, comenta Lilian falando em ir organizando o atendimento da população de Pato Branco, com estruturas que permitam um melhor atendimento do que o atual.
Por se tratar de um início de tratativas, ainda não se tem ideia de um imóvel para apresentar como opção para o INSS.