Pato Branco já registrou 288 casos de dengue em 2022

No início da tarde desta sexta-feira (1) o Município de Pato Branco divulgou o boletim semanal com o panorama dos casos de dengue. Conforme o documento, desde o início de 2022 foram confirmados 288 casos da doença, destes 287 são autóctones, ou seja, as contaminações aconteceram de forma local. O número de notificações foi de 2178 ao longo do ano.

O período mais crítico foi entre os dias 6 e 12 de março, quando 115 casos foram confirmados. Porém, os números não representam necessariamente a quantidade de casos ativos ao longo das semanas verificadas. De acordo com Rodrigo Bertol, coordenador da Vigilância Sanitária de Pato Branco, a realização dos exames exigem um tempo maior até a confirmação do resultado, quando comparados, por exemplo, a exames para detecção de covid-19. Isso acontece em partes por conta da necessidade de contraprova do Laboratório Central do Estado do Paraná. “E como há uma epidemia no estado, o laboratório demora mais tempo para nos fornecer o resultado”, comenta o coordenador.

Apesar disso, a situação coloca o Município em situação de alerta. Ainda segundo o boletim semanal, o índice de infestação em Pato Branco está em 4,4%, considerado de risco alto.

Os bairros com os maiores números de casos confirmados são Fraron (53), Vila Isabel (46), Bortot (34) e São Vicente (24). No centro foram 12 casos confirmados em 2022.

Medidas

De acordo com Bertol, o Município realiza ações ininterruptas de fiscalização e orientação sobre a necessidade de evitar a formação de criadouros do mosquito Aedes Aegypti, que deposita seus ovos na água parada.

Recentemente foram realizados bloqueios em bairros com grande incidência, que são ações intensificadas de fiscalização, recolhimento de entulhos, e alerta para o número de casos.

No entanto, o coordenador salienta que a prevenção à dengue é muito mais efetiva quando há a participação da comunidade. A principal ação de prevenção é eliminar focos que possam acumular água, como latas, pneus, vasilhames, entulhos, entre outros. Aliado a isso, também é recomendável o uso de inseticidas nos ambientes residenciais.

Bertol também orienta que as pessoas que estejam com dengue utilizem repelentes para insetos, para evitar serem picadas pelo mosquito que poderá transmitir a doença para outras pessoas. “A população também precisa se informar. Se a comunidade não entender que este é um problema social, nós não vamos conseguir resolver esse dano”, comentou.

Bertol disse ainda que o município não deverá recorrer ao uso do fumacê, pois essa ferramenta é utilizada em casos de epidemia, o que ainda não é a situação de Pato Branco.

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1 comentário
  1. Giovani Não Burro Diz

    incrível surpresa, já fazia dois anos que não se ouvia falar em dengue. Não será covid inés de dengue?

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