Mariana Salles e Marcilei Rossi
O sentimento mais comum de quem vem a Pato Branco pela primeira vez é de surpresa: ninguém espera chegar em uma cidade considerada média-pequena (entre 50 mil a 100 mil habitantes, conforme o IBGE) e encontrar, por exemplo, tamanha verticalização. Na via oposta, enquanto os edifícios dominam a paisagem central, canteiros floridos mostram uma cidade muito bem organizada, aonde o vandalismo está longe de dar as caras – como ocorre nos grandes centros.
Polo de saúde, comercial, esportivo, industrial, moveleiro, educacional, mas principalmente tecnológico, Pato Branco há muitos anos configura-se no topo das listas de melhores municípios para se viver. Um local próspero, cheio de oportunidades, foi construído pelas mãos do seu povo, que ostentam um orgulho imenso de sua cidade.
História
Conforme o professor historiador Sittilo Voltolini, antes de ser Pato Branco, a área de terra que hoje abriga o município foi legalizada, em 1893, como Fazenda Bom Retiro, de propriedade de Maria Isabel Belém.
Esses registros históricos apontam que, no início do século 20, João Arruda, que fez as primeiras roças feitas às margens do rio Chopim, em uma de suas caçadas abateu um pato selvagem de cor branca nas margens de um afluente do Chopim, que ganhou o nome Pato Branco.
Em 1916, a região do Contestado passou a fazer parte de Santa Catarina, e as famílias paranaenses não queria viver por lá. Então, em 1918, o Governo do Paraná requereu a fazenda para assentar essas pessoas. O local passou a se chamar Colônia Bom Retiro.
Essa colônia ganhou dois povoados; Bom Retiro e Vila Nova de Clevelândia, ou só Vila Nova, que ficava às margens do rio Ligeiro.
Na década de 30, sabendo do crescimento da região Sudoeste do Paraná, o Governo Federal criou uma linha Telegráfica de Ponta Grossa até Barracão, passando por Guarapuava e Clevelândia. Entre Clevelândia e Barracão foram criados dois postos de telégrafo, sendo um deles em Bom Retiro, que ficou conhecido como Posto do rio Pato Branco.
Foi esse ramal trouxe consigo a expressão “Pato Branco”. Os operadores jamais se correspondiam com outras localidades utilizando os nomes de Vila Nova ou Bom Retiro, mas sim como posto do Rio Pato Branco. Foi assim que a região ficou conhecida como Pato Branco e, em 1938, houve a mudança oficial de nome da colônia: de Bom Retiro para Pato Branco. No entanto, a criação do distrito judiciário data de 1927 e, em 10 de outubro de 1947, Pato Branco virou distrito administrativo de Clevelândia.
Foi apenas em 14 de novembro de 1951 que Pato Branco foi elevado à categoria de município com território desmembrado de Clevelândia, e sua instalação oficial se deu em 14 de dezembro de 1952, há exatos 69 anos.
Movimento político
Pato Branco, assim como todo o Sudoeste Paranaense, é um grande celeiro político. Daqui se projetam nomes importantes da política nacional, o que reverbera positivamente para o desenvolvimento e projeção do município, facilitando a atração de recursos.
Conforme o prefeito Robson Cantu, Pato Branco é uma terra de oportunidades, de pessoas batalhadoras, de valor, que todos os dias constroem um novo futuro. “Completar 69 anos representa valorizar todos os pioneiros, que deram o ponta pé inicial para um município que se tornaria polo de referência para todo o Paraná e para o Oeste de Santa Catarina. Representa agradecer todos os pato-branquenses que contribuem, diariamente, com esse desenvolvimento, com o futuro”, diz.
Cantu reforça que Pato Branco já é uma cidade polo que conecta a região com todo o País. “Nossa missão é fortalecer ainda mais esse município, transformar os setores, por meio da educação, da qualificação profissional, da inovação e da sustentabilidade. Fica o meu abraço a cada pato-branquense que ajuda, diariamente, a construir a história e o desenvolvimento do nosso município”, finaliza.
Programação de aniversário
Terça-feira (14)
– 16h30 – Leia Mulheres e Dança Circular – Ciranda com Afeto – Largo da Liberdade;
19h – Grande comemoração do aniversário Show Orquestra Sanfônica – Pedreira;
Quarta-feira (15)
– 20h30 – Cloche Companhy Dance – Praça Presidente Vargas;
Quinta-feira (16)
– 9h30 às 15h30 – Festival Interno de Taekwondo Kids – Largo da Liberdade;
– 20h30 – Boka Viana – Acústico & Ao Vivo (músicas autorais, MPB, Pop) participação especial de Alanna Beatriz Tasca – Praça Presidente Vargas;
Sexta-feira (17)
– 18h30 – Dançando no ar – Cia de tecido acrobático Laiane – Praça Presidente Vargas;
– 20h30 – Show Banda Material Bélico – Praça Presidente Vargas;
Sexta a domingo (17 a 19)
– Karatê – Dolivar Lavarda;
Sábado (18)
– 8h às 19h – Feira do Artesanato – Praça Presidente Vargas;
– 15 às 19h – Sarau literário, Grupo Danko, Leomar Zierhut e Studio A – Centro de Danças – Praça Presidente Vargas;
Domingo (19)
– 7h – II Simulado de Triathlon – Centro Aquático
– 9h – Yoga no parque – Dioni Mara – Parque do Alvorecer;
– 15h – Contação de Histórias para crianças – Parque do Alvorecer;
Terça-feira (21)
– 20h30 – Unidade Móvel de Cultura Sesi/FIEP – Atlas: Show Tom Brasil – Praça Presidente Vargas;
Quarta-feira (22)
– 20h30 – Unidade Móvel de Cultura Sesi/FIEP – Atlas: Show Banda Garrafão Acústico – Praça Presidente Vargas;
Quinta-feira (23)
– 20h30 – Unidade Móvel de Cultura Sesi/FIEP – Atlas: Show Baquetinhá – Praça Presidente Vargas.
População
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população estimada de Coronel Vivida, divulgada neste ano, é de 84.779 pessoas. No último censo, em 2010, a população era de 72.370 pessoas.
A densidade demográfica em 2010 era de 134,25 habitantes por quilometro quadrado.
Geração de emprego
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência, divulgado em novembro, referente ao mês de outubro, revelou saldo negativo no mês de 36 postos de trabalho, no comparativo de admissões e desligamentos.
No acumulado do ano, ou seja, de janeiro a outubro, o saldo é de 2.270 postos de trabalho abertos.
Por sua vez, de novembro de 2020 a outubro deste ano, o saldo é de 2.220 novos postos de trabalho.
Educação
Dados do Ministério da Educação, revelam que o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), para os anos iniciais do ensino fundamental, levando em conta a rede pública, em 2019, foi de 7,3.
Já o Ideb para os anos finais do ensino fundamental, também rede pública, em 2019, foi de 5,1.
Lazer
Nos últimos anos Pato Branco passou a ter como áreas de lazer, o Largo da Liberdade, o Parque Estadual Vitório Piassa – Parque do Alvorecer, além do Parque da Pedreira.
Estes três locais se somaram ao Parque Cecília Cardoso, ao Recanto Franciscano, gruta do Parque de Exposições (Gruta frei Galvão) e a praça Presidente Vargas como opções de lazer no perímetro urbano.