Advogados esclarecem sobre prisão de mulher no bairro São Cristóvão

A equipe da Rotam prendeu quarta-feira à noite na rua Dom Pedro I, bairro São Cristóvão, em Pato Banco, uma mulher e apreendeu 890 gramas de cocaína. Conforme o relatório da Polícia Militar, a mulher teria autorizado as buscas na residência, o que é contestado pelos advogados dela.

Os advogados Heber Sutili e Ana Paula Noal, considerando matéria vinculada na imprensa em geral, a qual informava a prisão por tráfico de uma feminina no bairro São Cristóvão, em Pato Branco, na qualidade de procuradores da mesma, vem a público esclarecer alguns pontos.

“Primeiramente há que se conflagrar a informação divulgada quanto a ter havido autorização para ingresso na residência. Em nenhum momento a moradora do local permitiu o ingresso dos policiais em sua casa. Também não havia situação de flagrante, muito menos mandado judicial para tanto. Portanto, ao que se entende, existiu invasão de domicílio. Em um segundo momento é preciso esclarecer que a feminina não permaneceu detida, uma vez que o delegado plantonista, após analisar um vídeo que, segundo os policiais seria uma possível autorização para ingresso no imóvel, concluiu pela inexistência do permissivo de ingresso na residência. Já quanto a droga encontrada na casa, primeiro convém a esclarecer que a moradora, que injustamente foi detida, nega a existência da mesma, bem como informa que, como não lhe foi permitido acompanhar a busca ilegal realizada, não detém condições de atestar como o ilícito chegou no local. Chegou-se até mesmo a, ainda que superficialmente, mencionar-se nos corredores da delegacia, tratar-se de Flagrante Forjado. Porém, isto cabe as autoridades esclarecer após a investigação, sendo que não acredita-se que isso tenha acontecido. Por fim, convém a esclarecer que outras atitudes e condutas tidas para com a detida injustamente e também para com outras pessoas que estavam no local (inclusive menores!), serão alvo das competentes providências legais por parte daqueles que sentiram-se ameaçados e ofendidos”. A reportagem do Diário do Sudoeste entrou em contato com o setor de comunicação do Polícia Militar em Pato Branco, quando foi informado de que toda e qualquer manifestação somente será possível, na próxima semana.

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