Em reunião, Mesa diretora trata sobre instalação do sistema de placas fotovoltaicas

Marcelo Coan

Conforme responsável técnica da empresa que fará a instalação, sistema deve operar já na segunda quinzena de fevereiro

Com o objetivo de esclarecer detalhes e dúvidas, vereadores membros da mesa diretora da Câmara de Vereadores de Pato Branco estiveram, nesta quinta-feira (26), reunidos com José Henrique da Silva Pereira. Ele é responsável técnico da empresa que irá instalar o sistema de placas fotovoltaicas na Casa de Leis. Servidores do Legislativo também participaram da conversa.

Segundo ele o sistema a ser instalado possui tecnologia nova embarcada. Ele adianta que isso vai gerar uma grande economia. Pereira conta que serão instalados 46 módulos de 665w. Isso garante 30,36kw pico. Por mês, o sistema deve gerar 4.000kwh. Na prática, isso deve representar uma economia de R$ 4 mil a R$ 5 mil por mês. Para isso serão investidos R$ 102,9 mil. Como a estrutura onde o sistema será instalado atende todas as especificações, o valor será empregado especificamente nos módulos, inversor e cabos, por exemplo. 

Como a presidência da Casa de Leis já deu a ordem de serviço, Pereira  projeta a instalação para o início de fevereiro. Depois disso, compete a Companhia Paranaense de Energia (Copel) fazer a homologação com a troca do relógio – será instalado um relógio bidirecional, o qual vai fazer a medição da energia gerada pelo sistema. “Todos os projetos já foram feitos. Agora é instalação, vistoria e troca de relógio”, disse adiantando que o Legislativo deve gerar energia limpa a partir da segunda quinzena de fevereiro.

Economia

Conforme projeção, baseada no consumo atual do Legislativo e na capacidade de geração média anual do sistema, o tempo de retorno do investimento é de 3,96 anos. Como há uma tarifa mínima que precisa ser paga à concessionária – hoje na casa dos R$ 233 – o sistema deve gerar uma economia anual de 92,36%.

Explicando que os módulos fotovoltaicos tem uma vida útil de 25 anos, Pereira afirma que a Câmara de Vereadores terá 21 anos de “lucro” com o sistema. Segundo Pereira, além de ser um projeto viável, existe a questão da sustentabilidade. Ele explica que vários poluentes deixam de ser emitidos, já que se trata de uma geração totalmente limpa, que não agride a natureza.

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