Mariópolis busca fortalecer rede de atendimento à criança e ao adolescente

Nesta semana, o Departamento de Assistência Social realizou, na Escola Técnica Raphael Pocai em Mariópolis, capacitação para a Rede de Atendimento à Criança e ao Adolescente, com o tema “Serviço de acolhimento em Família Acolhedora, escuta especializada e revelação espontânea”.

Cerca de 25 pessoas estiveram participando, dentre autoridades, secretários e representantes da rede de atendimento. A ação ocorreu nos dias 21 e 22 de junho, a qual foi ministrada por Neusa Cerutti, referência nacional em relação ao tema “Família acolhedora”.

De acordo com o psicólogo Maicon Bassanese, que pertence à equipe de média e alta complexidade do Departamento de Assistência Social, a capacitação surgiu da necessidade de buscar ações que fortalecessem o trabalho em rede.

A ideia, segundo a assistente social Dayane de Oliveira, que também pertence à equipe, foi promover reflexão e sensibilização da rede de atendimento em relação ao acolhimento em Família Acolhedora, procurando mostrar os benefícios que ela proporciona a uma criança, em relação a Casa Lar e/ou abrigo.

“Para isso, a palestrante trouxe várias experiências, que vivenciou no trabalho com famílias e crianças acolhidas”, disse a assistente social, completando que em breve deverá ocorrer novo encontro, dessa vez de forma on-line, com data a ser definida.

Escuta e revelação

Durante o evento, conforme Bassanese, foi apresentado pela profissional a importância da escuta especializada, a qual é realizada por profissionais capacitados da rede de atendimento.

“Quando há suspeita ou alguma situação de violência contra a criança [seja ela física, psicológica, sexual, entre outras], essa escuta especializada tem como finalidade a proteção desse menor”.

Também, na ocasião, Neusa destacou sobre a revelação espontânea, que é quando a criança ou o adolescente escolhe uma pessoa de sua confiança para relatar alguma situação de violência em que está sendo vítima, como abuso sexual.

“Após essa revelação, essa criança não irá mais ser ouvida, cabendo ao adulto que ouviu o relato reproduzi-lo para os órgãos de proteção. Com isso, evitando expor a criança a relatar novamente essa situação de violência”, justifica.

Além de secretários e representantes da rede de atendimento, o evento contou com a presença de autoridades, como o Juiz da Comarca de Clevelândia, Antônio José Silva Rodrigues; o chefe do escritório da Secretária de Justiça, Família e Trabalho, Carlos Roberto Gabriel; e a diretora de Assistência Social, Bruna Paulek, representando o prefeito Mário Paulek.

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