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As homenagens destinadas ao industrial pato-branquense Cláudio Petrycoski, que faleceu em novembro passado, seguem. A mais recente, foi realizada na tarde da sexta-feira (12), no Remanso da Pedreira, ONG que ele sempre apoiou. Na oportunidade foi entregue as 140 crianças atendidas pelo projeto, a cobertura da quadra de esportes.
Inclusive a cobertura do local, foi possível após o empresário ter doado um dos carros de sua coleção para o Remanso da Pedreira, que buscou os clubes de Rotary do município para a realização de uma ação entre amigos, que arrecadou partedos recursos aplicados no local.
Fundador do Remanso da Pedreira, Luciano Yamamoto destacou o trabalho de todos os benfeitores da entidade, que permitiram a cobertura da quadra esportiva.
A diretora financeira Rosangela Borges destaca do valor destinado a entidade com a venda da rifa do carro doado por Cláudio Petrycoski foi possível separar parte dos fundos para a instalação da cobertura, mas também manter a ONG ativa e com seus compromissos em dia durante a pandemia de covid-19. “As crianças não vinham para o projeto, mas nós continuávamos atendendo eles em casa, também mantivemos nossa folha de pagamento”, recorda Rosangela falando que o ato da sexta-feira, foi um sinal de gratidão.
Remanso da Pedreira
Ao refletir sobre a história do Remanso da Pedreira, Yamamoto define que “os ganhadores são quem participa do Remanso. Ganham os voluntários, que fazem os seus trabalhos e recebem o carinho das crianças, e isso não tem preço que pague. As crianças ganham ao receber o carinho dos voluntários, dos funcionários, e a sociedade ganha, uma vez que essas crianças estão sendo retiradas de um meio arriscado, perigoso, que é o meio onde eles vivem. Então, estamos prevenindo a violência futura na sociedade”, pondera o fundador do projeto resumindo que “no final todo mundo ganha”.
Rosangela faz questão de destacar que o Remanso da Pedreira existe para mudança de vidas e não para assistencialismo. “A maior prova é que, quando o Luciano eles moravam em lonas, no chão batido, as margens da rodovia e algumas crianças que começaram no Remanso, hoje trabalham aqui”, recorda.
A diretora também comemora as conquistas pessoais das crianças atendidas pelo projeto ao comentar um recente relato. “A filha de uma das nossas antigas crianças hoje está frequentando a faculdade. Pode ser um passo pequeno [para muitos], mas conseguir mudar a vida de uma pessoa estamos felizes, pois, quantas vidas envolta desta criança serão impactadas?”
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Homenagem
Em nome da família, Péricles Petrycoski, um dos filhos de Cláudio, falou da emoção em ver o pai sendo homenageado em um projeto que ele tanto gostava. “O Remanso da Pedreira era uma instituição que ele tinha prazer em ajudar. Acho justa essa homenagem e para nós ele deixou um legado muito grande, e uma responsabilidade de continuidade.”
Por várias vezes, Cláudio afirmou não tinha noção da dimensão que as doações e auxilio que ele fazia alcançavam, ao mesmo tempo deixava claro que sua intenção era de ajudar. E esta segue sendo a mesma percepção dos filhos. De acordo com Péricles “ele fazia porque gostava de ajudar, não pensava no reconhecimento, tanto que muitos patrocínios que foram feitos ele nem passava para a Atlas, ele mesmo bancava e ainda não pedia para ser citado. Ele sempre dizia ‘quanto mais eu dou, mais eu recebo’”, recorda o filho falando que o sentimento que fica é de orgulho pela pessoa, pelas obras e pelos ensinamentos.
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