Sudoeste é reconhecido como Rede Regional de Inovação Agropecuária

Redação com Assessoria

O sudoeste do Paraná agora é reconhecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), como um polo de inovação na área. A conquista veio através do projeto Inova Agro Sudoeste, de iniciativa da Prefeitura de Pato Branco, e apoio da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) de Pato Branco, do Sebrae-PR, da Agência de Desenvolvimento Regional do Sudoeste do Paraná e do Sindicato Rural de Pato Branco. A apresentação do projeto foi realizada nessa segunda-feira (5), no Parque Tecnológico de Pato Branco, e uniu representantes das entidades colaboradoras.

Com o Sudoeste reconhecido nacionalmente pelo Mapa, como uma Rede Regional de Inovação Agropecuária, será possível segundo o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pato Branco, Giles Balbinotti, “gerar planos de trabalho e pleitear editais específicos para nossa região. Por exemplo se nós somos a maior bacia leiteira do Brasil, vamos atrás de editais que venham do Mapa associados com emendas parlamentares, para estimular e fortalecer o pequeno agricultor, fortalecer a pequena propriedade rural. Nós precisamos de estímulo financeiro e políticas públicas”, afirmou Giles.

O projeto Inova Agro Sudoeste foi levado durante o ano até Brasília, e entregue nas mãos da então ministra do Mapa, Tereza Cristina. Segundo Giles, é um documento completo, “que leva as características dos ativos territoriais [do Sudoeste] para articular com os polos agropecuários do Mapa”.

Um dos motivos de realização do projeto, foi constatar o ambiente de inovação tecnológica do Sudoeste, somado aos números expressivos da produção agropecuária da região. Segundo o Departamento de Economia Rural, no ano de 2021, a produção agropecuária mais rentável do Sudoeste, de soja, foi responsável por 2,3 bilhões de reais. Já o abate de frango, responsável por 1,6 bilhões e a produção leiteira por 1,5 bilhões. Como plano de fundo, um ambiente acadêmico aquecido pelas universidades e escolas técnicas implantadas nas últimas décadas, fazem da região um verdadeiro corredor de inovação do setor de agropecuária.

“Veio uma contrademanda deles [do Ministério] para integrar o Sudoeste, então construímos esse documento, e hoje quando se entra no site, está lá a Rede de Inovação em Agropecuária no mapa do Brasil e uma delas é a rede do Sudoeste. Para mostrar que nós existimos, aumentar os investimentos e para escoar nossa produção”, explica Giles.

O Ecossistema das Redes de Inovação em Agropecuária do Brasil, onde a região está representada agora pelo Inova Agro Sudoeste, funciona com possibilidades de fomento, união dos habitats de inovação, apoio governamental e institucional para projetos e através de incentivos aos ativos de conhecimento acadêmico. Isso significa que linhas de crédito serão facilitadas; incentivos tributários terão embasamento para reduzir impostos no incentivo da inovação no setor; a importação de tecnologia e a exportação de produção serão facilitadas e um fortalecimento dos Institutos de Pesquisa do Sudoeste do Paraná, com finalidade de aumentar os regulamentos, critérios e normativas dos diversos setores de inspeção na fabricação dos produtos. “Esse é o caminho, construir esse plano de trabalho, pra ouvir todas as instituições e mostrar nosso Sudoeste fora de suas fronteiras”, finaliza o secretário.

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