Visitas virtuais aproximam familiares de recém-nascidos

Aline Vezoli*

Com a chegada da pandemia, o Hospital Policlínica precisou restringir a entrada de visitantes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com objetivo de prevenir e proteger os pacientes contra a covid-19. Com isso, a entrada no setor ficou restrita apenas aos colaboradores e às mães, que permanecem alojadas na instituição.

Para aproximar as famílias, a saída encontrada pela equipe da UTI Neonatal e Pediátrica para driblar o distanciamento social foi o projeto “Visita Virtual”, com o objetivo de diminuir a distância e aproximar os afetos.

As televisitas foram incluídas na rotina do hospital desde abril de 2020, e ocorrem nas segundas, quartas e sextas-feiras, às 9h, mediante a aceitação do responsável, com aparelho celular cedido pela instituição. Segundo nota disponibilizada pelo hospital, “as chamadas de vídeo são realizadas por meio do aplicativo WhasApp e intermediadas pela psicóloga Débora Baldissera, com duração de aproximadamente cinco minutos”.

A psicóloga Débora relata que “As visitas virtuais são momentos únicos durante o período de hospitalização. O distanciamento provoca reações de intenso sofrimento para a família que está distante do bebê/criança”.

Com a chamada de vídeo, as famílias conseguem se manter presentes. “Já presenciei encontros únicos, pais vendo seus filhos pela primeira vez, famílias em oração pela melhora do paciente. Avós emocionados conhecendo seus netos. Com a tecnologia disponível, a visita virtual tornou-se uma importante estratégia de cuidado humanizado”, explica Débora.

*Sob supervisão de Marcilei Rossi

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