Pato e Marreco já definiram Campeonato Estadual de Futsal, foi em 2017, e a equipe de Pato Branco se saiu melhor ao vencer nos pênaltis o arquirrival, após ter revertido placar no tempo normal. Agora, os tempos são outros.
Mesmo com as duas principais equipes do Sudoeste classificadas para os playoffs da Liga Nacional de Futsal (LNF), encaminhadas na Copa Paraná, o confronto desta quarta-feira (7), no Dolivar Lavarda, em Pato Branco, pela Série Ouro do Campeonato Estadual, tem um ingrediente a mais, as duas equipes perderam seus jogos que antecederam clássico.
Enquanto o Marreco foi goleado por 5 a 1, no Ginásio da Neve, pelo Cascavel, em 31 de agosto, o Pato perdeu no Dolivar Lavarda para o Foz Cataratas por 0 a 2, no sábado (3).
Por isso os dois treinadores buscam na motivação do clássico o combustível para motivar suas equipes.
Pelo lado do Pato Futsal, Sérgio Lacerda afirma que é preciso saber o tipo de jogo a ser enfrentado, levando em conta as características do adversário. “O grupo está bem consciente do que precisa fazer para vencer, pois estamos vindo de uma derrota em casa. Nunca é bom perder ainda mais em casa, mas ao mesmo tempo sabemos como perdemos o jogo”, declarou o treinador que vá tem no currículo uma série de disputas no Clássico das Penas.
Por outro lado, João Carlos Barbosa, o Banana, é estreante nesta rivalidade. “Tenho certeza que será um grande jogo. Nós não estamos muito bem na tabela do Campeonato Paranaense [12º colocado com 21 pontos, em 19 jogos], conseguimos classificar na Liga depois de 3 anos”, avalia o treinador do Marreco colocando o favoritismo para os donos da casa e lembrando que na tabela de classificação também tem um desempenho melhor (7º lugar, com 27 pontos em 16 jogos). “Mas sabemos que o jogo de 40 minutos vários fatores podem acontecer em relação as partes tática e técnica”.
Em duas coisas os treinadores concordam, que será necessário superar todas as dificuldades e que os torcedores serão os grandes vencedores, que vão ver as equipes em quadra, “dando seu melhor”.
Quem vai pro jogo
Pelo lado do Marreco a expectativa é de força máxima. A grande dúvida é Joãozinho, que deve ser submetido a avaliação clínica, devido a um desgaste de posterior.
Já pelos lados da equipe de Pato Branco, além dos jogadores que seguem no departamento médico, a exemplo, Éder; o pivô Jé, não estará em quadra no clássico, para cumprir suspensão.
Um não vive sem o outro
Se parar para pensar pela rivalidade entre as duas equipes, 25 jogos é um número baixo de confrontos, uma vez que oficialmente as equipes passaram se enfrentar apenas em 2017.
No entanto, o clássico se formou muito antes das duas equipes, mas dentro das linhas da quadra já levaram os nomes de Atlético Pato-branquense e Grêmio Industrial, pelo lado de Pato Banco, e do Beltrão Futsal, por Francisco Beltrão.
Mas em termos de Pato e Marreco, as partidas são contas em Campeonatos Paranaense, amistosos, LNF e Supercopa. O clássico é tão equilibrado, que as equipes empatam em número de vitórias, oito cada. Ainda são nove empates.
Enquanto o Marreco fez 65 gols, o Pato marcou 62 vezes nos confrontos.
E por falar em artilharia, o maior artilheiro do clássico hoje veste a camisa do Pato, contudo, tem seu destaque com a camisa do Marreco. Sinoê, fez dez gols vestindo verde e preto, e um com as cores do Pato (vitória deste ano pela LNF).
No entanto, o camisa 10 de Pato Branco não é o único que já esteve “do outro lado da força”. Do atual elenco do Pato, Rangel, Éder e o técnico Sérgio Lacerda (em 2012), já defenderam o Marreco, que atualmente conta com Joãozinho, Lavardinha e Vitor (ex-Atlético Pato-branquense).