“Com certeza, estou muito bem adaptado. Já vinha trabalhando há uns quatro meses com bola e com o meu clube. Aqui a gente não esquece a nossa cultura, ainda mais quando a gente encontra os jogadores que a gente vem jogando há dois anos juntos. Nessa seleção tudo fica mais fácil, dois dias para entrosar já basta e a gente se sente muito à vontade. Pode ver pelos treinamentos, a gente se entende muito bem nas tabelas e nas jogadas criadas. Isso facilita cada vez mais o nosso jogo, a nossa evolução dentro da preparação”, ressaltou Paulinho, em declarações ao site da CBF.
A estreia do Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 será diante da Alemanha, em confronto que reeditará a final do Rio-2016, disputada no estádio do Maracanã. Na expectativa de um grande desafio, Paulinho pregou respeito aos rivais e explicou que o foco principal deve ser na evolução diária da seleção olímpica.
“É um jogo grande, são duas seleções enormes no futebol mundial. A gente tem cinco Copas do Mundo, eles têm quatro. Acredito que eles também pensem muito na nossa qualidade. Mas é aquilo, temos que focar no nosso trabalho, estudando o adversário, claro, mas sempre focando no nosso para poder surpreender eles, sempre com algo novo. Esperar e se preparar para um jogo difícil, que a gente sabe que numa Olimpíada pegar a Alemanha não é fácil”, projetou o atacante.
No momento, o técnico André Jardine conta com a presença de oito atletas da seleção olímpica. Em uma espécie de “mini pré-temporada”, o objetivo do comandante e da comissão técnica é deixar os atletas que atuam em clubes da Europa – primeiros a se apresentarem em período de pós-temporada – na mesma forma física dos jogadores que defendem as equipes do Brasil, que reforçarão a delegação após o encerramento da 10.ª rodada do Campeonato Brasileiro, que acontecerá nesta quarta e quinta-feira.
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