PCPR prende 11 suspeitos de crimes contra mulheres no Paraná

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu 11 pessoas entre os dias 4 e 6 de agosto durante a Operação Shamar, voltada ao combate de crimes praticados contra mulheres. A ação ocorreu em diferentes municípios paranaenses e em outros estados, com base no cumprimento de mandados judiciais.

Quatro das prisões referem-se ao crime de estupro de vulnerável. Dois homens, de 64 anos (em Guarapuava) e 75 anos (em Cascavel), foram detidos por condenações definitivas. Em Londrina, outro suspeito, de 58 anos, também foi preso após condenação com trânsito em julgado.

Em Curitiba, a polícia localizou um homem de 53 anos em uma oficina mecânica. Contra ele havia mandado de prisão preventiva decorrente de condenação ainda não definitiva. Durante a abordagem, ele confirmou sua identidade e foi algemado no local.

Outro homem, de 73 anos, foi preso em Fazenda Rio Grande. Devido à idade avançada, ele passou por exame de integridade física na UPA antes de ser encaminhado à delegacia. No momento da prisão, seu filho de 12 anos estava no imóvel e foi entregue à avó materna.

Além desses casos, outros seis mandados foram cumpridos por crimes em contexto de violência contra a mulher. Em Sorriso (MT), um homem de 37 anos foi preso por violência doméstica, em razão de regressão cautelar. Em Candói (PR), uma mulher de 31 anos foi localizada na casa de familiares e detida por lesão corporal.

No Mato Grosso do Sul, um homem de 38 anos foi preso por lesão corporal e ameaça, e outro, de 42 anos, por escrito ou objeto obsceno — ambos com prisão preventiva decretada. Outros dois suspeitos também foram encaminhados ao sistema penitenciário por crimes contra mulheres.

Operação Shamar

A Operação Shamar acontece em todo o país entre agosto e 4 de setembro. Coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a iniciativa tem como foco intensificar ações de enfrentamento à violência contra a mulher, reunindo forças policiais estaduais e federais para cumprir mandados de prisão e reforçar a proteção às vítimas.

você pode gostar também

Comentários estão fechados.