PCPR prende 16 envolvidos em esquema de falsificação de documentos públicos

Em uma operação deflagrada na manhã desta terça-feira, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu preventivamente 16 pessoas envolvidas em um esquema de falsificação de documentos públicos que causou prejuízos ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR). A ação policial ocorreu em São Paulo, Mogi das Cruzes e Mauá, contando com o apoio da Polícia Civil de São Paulo.

Detalhes da Operação

Durante as diligências, foram apreendidos documentos falsos, dinheiro, drogas e munições. Dois dos presos foram autuados em flagrante por tráfico de drogas. O delegado Thiago Lima, que lidera as investigações, explicou que a organização criminosa falsificava documentos em nome de servidores e juízes do TJPR. “Os indivíduos criavam certificados digitais, assinavam documentos de alvarás de valores depositados em contas judiciais e, posteriormente, movimentavam grandes quantias”, afirmou.

O esquema sofisticado foi descoberto após a segurança bancária e a do Tribunal identificarem transações fraudulentas, bloqueando grande parte das movimentações e limitando o prejuízo financeiro.

Investigações e Prisões

As investigações começaram em setembro de 2023, após a identificação das fraudes pelo TJPR. O delegado José Barreto relatou que os criminosos utilizaram técnicas avançadas para enganar o sistema, criando certificados digitais falsos no estado de São Paulo. A operação revela a complexidade da atuação do grupo, que também cometeu crimes contra o Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe.

As prisões realizadas são resultado de uma investigação que abrange estelionato digital, fraude eletrônica, falsidade ideológica, falsificação de documento público, invasão de dispositivo informático e participação em organização criminosa.

LEIA MAIS

Ação Conjunta das Forças de Segurança

A operação em São Paulo contou com a colaboração das forças de segurança estaduais, destacando a importância da cooperação entre as Polícias Civis do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Sergipe. Enquanto a PCPR liderava a operação em São Paulo, outras equipes cumpriram mandados contra a mesma organização criminosa em diferentes estados.

As investigações continuam para identificar possíveis outros envolvidos no esquema e ampliar o combate às fraudes que afetam o sistema judiciário e bancário.

você pode gostar também

Comentários estão fechados.