O empate por 0 a 0 mostrou exatamente isso. Não houve nenhum ataque que levasse o torcedor em casa a quase soltar o grito de gol. A avaliação do meia Jean Mota, após a má apresentação da equipe, é de que o time não soube infiltrar em meio à barreira imposta pelo Juventude.
“A posse de bola foi do meio para frente, mas pecamos no último passe, eles estavam muito fechados. Treinamos para isso, mas, infelizmente, não conseguimos furar o bloqueio deles”, disse o jogador, que, embora não tenha feito um grande jogo, vem sendo um dos grandes destaques entre os titulares do técnico Fernando Diniz.
E o proposital esquema tático fechado do time montado por Marquinhos Santos ficou ainda mais claro nas palavras do meia Marcos Vinicius. “Empate importante, um ponto na casa dos caras, é muito difícil jogar aqui. A proposta que o professor passou conseguimos cumprir: não tomar gol. Agora é descansar”, afirmou.
No entanto, se no contexto atual o resultado é considerado positivo para o Juventude, que acaba de voltar para a Série A depois de 14 anos, do ponto de vista histórico há um tabu que permanece na casa do Santos. Afinal, a equipe da cidade de Caxias do Sul nunca venceu os rivais paulistas na Vila Belmiro.
Agora, com o empate apático da noite deste sábado, o Santos vai a 4 pontos no torneio, na oitava colocação, enquanto o Juventude tem dois pontos – ainda sem vencer no Brasileirão.
A equipe da Baixada Santista visita na próxima rodada o Fluminense, na quinta-feira, e o Juventude enfrenta em casa o Palmeiras, na quarta.
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