“Estávamos aqui todos torcendo um pelo outro e compartilhando amor. O mundo precisa de mais união das pessoas e o skate está mostrando isso”, afirmou o brasileiro, que foi a terceira medalha de prata do skate nacional na Olimpíada de Tóquio, junto com Rayssa Leal e Kelvin Hoefler, ambas no street.
Para Pedro Barros, sua conquista pessoal ficará em segundo plano. “Essa medalha é simplesmente um detalhe, um suvenir. O Olimpo é a harmonia, o amor que tenho pela minha família. A gente precisa se dedicar e tive vivências maravilhosas na vida. É isso que fica, isso que conta”, comentou.
Ele aproveitou para elogiar o australiano Keegan Palmer, que ficou com a medalha de ouro. “Esse moleque foi para minha casa, tinha 9 anos apenas, estava com o pai. Foi para um campeonato que organizamos, surfou lá com e gente, e nos damos super bem. Inclusive já fui para a cada dele também”, disse.
O skatista reconheceu a superioridade do adversário na competição de park e parabenizou o australiano pela medalha de ouro. “Eu vi ele treinando outro dia e estava fazendo coisas de outro mundo nesta pista. Ele elevou o nível e está levando o skate para outro patamar”, explicou Pedro Barros.
O brasileiro também minimizou a polêmica sobre a nota dada a Luizinho Francisco, que fez uma boa última volta, mas não conseguiu por muito pouco um lugar no pódio. “Ele não está ligando para essa medalha, ele queria acertar a volta. E conseguiu. Ele chutou o capacete porque é a energia que acontece diariamente numa sessão de skate, esse é o verdadeiro espírito. Não tem medalha nenhuma que tira o brilho disso”, opinou.
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