O número representa uma redução de 70% em relação às médias móveis de internações do final de março, que superaram 3.300.
Atualmente, o Estado está com menos de 5 mil pessoas internadas em unidades de terapia intensiva (UTIs), marca que não era atingida desde 3 de janeiro.
Já a média móvel de novas mortes também apresentou diminuição expressiva e agora é de 240, três vezes menor que o recorde verificado na segunda onda (813).
Ainda assim, o dado pode ser considerado próximo aos valores registrados no pico da primeira onda da pandemia no Estado de São Paulo. A média móvel de óbitos variou de 244 a 278 entre a segunda quinzena de junho e a primeira quinzena de agosto de 2020.
De acordo com o governo do Estado, foi alcançada ainda a menor média móvel de novos casos de 2021, chegando a 7,9 mil, menos da metade que o indicador da segunda semana de junho, auge de novas infecções da série histórica completa. O número também está abaixo, ainda que em menor discrepância, do patamar verificado no pico da primeira onda, quando variou de 9,6 mil a 10,8 mil entre meados de julho e agosto.
No sábado, havia 9,4 mil pacientes internados em todo o território do Estado, sendo 4,5 mil em leitos de enfermaria e 4,8 mil em UTIs. No acumulado, São Paulo já registrou 4,1 milhões de casos de covid-19, 429,9 mil internações pela doença e 140,6 mil mortes por complicações do coronavírus.
Segundo dados do Seade, a taxa de ocupação dos leitos de tratamento intensivo para covid-19 segue em queda em todo o território paulista e na região metropolitana da capital. A Grande São Paulo tem 42,7% dos leitos destinados a casos de coronavírus, enquanto todo o Estado registra 46,6%.
Efeitos da vacinação no País
O número de pessoas que receberam ao menos uma dose da vacina contra a covid-19 no Brasil chegou no sábado, 7, a 106.836.153, o que representa 50,45% da população total do País. A quantidade de pessoas totalmente imunizadas chegou a 45.363.020, 21,42% dos habitantes.
De acordo com o boletim divulgado pelo Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), há uma preocupação com a evolução da pandemia com o surgimento de novas variantes do coronavírus, que são mais transmissíveis e agressivas.
“A vacinação tem feito grande diferença na redução da gravidade de casos, internações e de óbitos no País. Entretanto, o vírus continua circulando, ainda são muito elevados os patamares de casos novos e óbitos”, diz o texto.
Ainda segundo o boletim, a imunização tem refletido efeitos significativos nas taxas de ocupação dos leitos de UTI, que, para não apresentarem um estado de alerta, devem permanecer abaixo de 60%.
A maioria dos Estados apresentava, até o dia 2, nível baixo de ocupação dos leitos de tratamento intensivo para adultos. Seis estados e o Distrito Federal eram considerados de nível médio, mas Goiás estava em estado crítico. “É fundamental o avanço da vacinação, completando o esquema vacinal daqueles que ainda dependem da segunda dose e ampliando a cobertura de grupos mais jovens”, aponta o boletim.
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