A peruana Pía León, 34, chef do Kjolle e do Central (ao lado do marido Virgilio Martínez), ambos em Lima, foi eleita a melhor chef mulher do mundo em 2021, prêmio que integra o aclamado ranking 50 Best, da revista britânica Restaurant. O anúncio ocorreu nesta quarta-feira, 4, mas a cerimônia oficial será no dia 5 de outubro, na Antuérpia, Bélgica – após pausa imposta pela pandemia de covid-19 em 2020 -, noite em que também serão premiados os melhores restaurantes do mundo.
Além de tocar a cozinha do Central desde 2009 – e de ajudar a colocar o restaurante em primeiro lugar no ranking dos melhores da América Latina, por três anos consecutivos (2014, 2015 e 2016) -, Pía, que é formada pela Cordon Bleu, lançou seu primeiro voo solo no Kjolle, em, 2018, instalado no andar de cima do primogênito, no bairro de Barranco. Neste mesmo ano, a chef conquistou o prêmio de melhor chef mulher da América Latina pelo mesmo ranking.
No ano seguinte, em 2019, o Kjolle recebeu o prêmio de entrada mais alta quando estreou na lista dos 50 melhores restaurantes da América Latina, no 21° lugar. Na lista regional do ano passado, a casa de León figurava na 18ª posição.
Pía começou a desenhar o Kjolle, que leva o nome de uma flor peruana, ainda na cozinha do Central. Ali, ela apresenta pratos com sua assinatura, mais dinâmicos, com mais foco nos vegetais e frutos do mar. Assim como no Central, a casa trabalha com ingredientes 100% peruanos, descobertos nas pesquisas e expedições da Mater Iniciativa (centro de pesquisas de ingredientes nativos comandado por Malena Martinez, irmã de Virgílio). Mas nada de menus-degustação: se o Central divide seu menu por regiões e altitudes e seus ingredientes, o menu do Kjolle é menos estruturado, com uma degustação de nove pratos e um menu à la carte com ingredientes de todo o Peru.
Em anos anteriores, a premiação reconheceu o trabalho da chef Daniela Soto-Innes, à frente do Cosme, em Nova York, e da chef irlandesa Clare Smyth, do Core, em Londres.
50 Best 2021
A cerimônia de premiação do ranking 50 Best Restaurants 2021 será no dia 5 de outubro, na Antuérpia, Bélgica. Será a primeira edição após a pausa em 2020 imposta pela pandemia.
A lista de 2021 dos 50 melhores restaurantes do mundo será revelada em uma contagem regressiva ao vivo no palco e transmitida simultaneamente pelos canais digitais do 50 Best, incluindo Facebook, Instagram, Twitter e YouTube.
De acordo com a organização do ranking, a lista 2021 levou em consideração as restrições impostas pela pandemia, que acarretou a falta de oportunidades de viagens internacionais pelos jurados.
“A nova classificação levará em consideração as recentes limitações de viagens e restrições de restaurantes, combinando os votos expressos em janeiro de 2020 (que nunca foram publicados) e uma atualização de votação que ocorreu em março de 2021. Cada eleitor teve a chance de atualizar suas seleções de 2020 com base apenas em experiências em restaurantes em sua própria região nos 14 meses desde a rodada de votação anterior, refletindo a crescente importância dos restaurantes locais. Todos os estabelecimentos que fecharam definitivamente ou mudaram seu conceito fundamental desde a votação serão removidos do ranking, embora ainda sejam reconhecidos e celebrados como parte do evento de premiação dos 50 melhores restaurantes do mundo.”
Em resumo, a lista de 2021 será, portanto, criada a partir de uma combinação de experiências pré-pandêmicas mais amplas e, sempre que possível, atualizações locais contemporâneas, abrangendo o período de julho de 2019 a março de 2021.
Em 2019, a cerimônia de premiação dos 50 melhores restaurantes do mundo foi realizada em Cingapura e coroou o francês Mirazur como o primeiro da lista. A casa do cozinheiro argentino Mauro Colagreco, localizada em Menton, aos pés de um rochedo na Costa Azul do litoral francês, apresenta criações com ingredientes que remetem ao mar e às montanhas.
Único brasileiro da seleção, A Casa do Porco, do chef Jefferson Rueda, ficou com o 39º lugar no ranking de 2019.
Além de tocar a cozinha do Central desde 2009 – e de ajudar a colocar o restaurante em primeiro lugar no ranking dos melhores da América Latina, por três anos consecutivos (2014, 2015 e 2016) -, Pía, que é formada pela Cordon Bleu, lançou seu primeiro voo solo no Kjolle, em, 2018, instalado no andar de cima do primogênito, no bairro de Barranco. Neste mesmo ano, a chef conquistou o prêmio de melhor chef mulher da América Latina pelo mesmo ranking.
No ano seguinte, em 2019, o Kjolle recebeu o prêmio de entrada mais alta quando estreou na lista dos 50 melhores restaurantes da América Latina, no 21° lugar. Na lista regional do ano passado, a casa de León figurava na 18ª posição.
Pía começou a desenhar o Kjolle, que leva o nome de uma flor peruana, ainda na cozinha do Central. Ali, ela apresenta pratos com sua assinatura, mais dinâmicos, com mais foco nos vegetais e frutos do mar. Assim como no Central, a casa trabalha com ingredientes 100% peruanos, descobertos nas pesquisas e expedições da Mater Iniciativa (centro de pesquisas de ingredientes nativos comandado por Malena Martinez, irmã de Virgílio). Mas nada de menus-degustação: se o Central divide seu menu por regiões e altitudes e seus ingredientes, o menu do Kjolle é menos estruturado, com uma degustação de nove pratos e um menu à la carte com ingredientes de todo o Peru.
Em anos anteriores, a premiação reconheceu o trabalho da chef Daniela Soto-Innes, à frente do Cosme, em Nova York, e da chef irlandesa Clare Smyth, do Core, em Londres.
50 Best 2021
A cerimônia de premiação do ranking 50 Best Restaurants 2021 será no dia 5 de outubro, na Antuérpia, Bélgica. Será a primeira edição após a pausa em 2020 imposta pela pandemia.
A lista de 2021 dos 50 melhores restaurantes do mundo será revelada em uma contagem regressiva ao vivo no palco e transmitida simultaneamente pelos canais digitais do 50 Best, incluindo Facebook, Instagram, Twitter e YouTube.
De acordo com a organização do ranking, a lista 2021 levou em consideração as restrições impostas pela pandemia, que acarretou a falta de oportunidades de viagens internacionais pelos jurados.
“A nova classificação levará em consideração as recentes limitações de viagens e restrições de restaurantes, combinando os votos expressos em janeiro de 2020 (que nunca foram publicados) e uma atualização de votação que ocorreu em março de 2021. Cada eleitor teve a chance de atualizar suas seleções de 2020 com base apenas em experiências em restaurantes em sua própria região nos 14 meses desde a rodada de votação anterior, refletindo a crescente importância dos restaurantes locais. Todos os estabelecimentos que fecharam definitivamente ou mudaram seu conceito fundamental desde a votação serão removidos do ranking, embora ainda sejam reconhecidos e celebrados como parte do evento de premiação dos 50 melhores restaurantes do mundo.”
Em resumo, a lista de 2021 será, portanto, criada a partir de uma combinação de experiências pré-pandêmicas mais amplas e, sempre que possível, atualizações locais contemporâneas, abrangendo o período de julho de 2019 a março de 2021.
Em 2019, a cerimônia de premiação dos 50 melhores restaurantes do mundo foi realizada em Cingapura e coroou o francês Mirazur como o primeiro da lista. A casa do cozinheiro argentino Mauro Colagreco, localizada em Menton, aos pés de um rochedo na Costa Azul do litoral francês, apresenta criações com ingredientes que remetem ao mar e às montanhas.
Único brasileiro da seleção, A Casa do Porco, do chef Jefferson Rueda, ficou com o 39º lugar no ranking de 2019.
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