De acordo com a StoneX, com essa redução, o preço da Petrobras está abaixo do mercado internacional e não há oportunidade para outras empresas importarem o combustível.
A estatal utiliza a política de paridade internacional (PPI), na qual acompanha as variações do brent, negociado em Londres, o câmbio e os custos logísticos. Com isso, tende a se aproximar dos valores praticados pela concorrência, que traz os combustíveis de outros países para vender no Brasil.
“O câmbio disparou hoje e a gasolina está bem estável no mercado internacional. Era para a Petrobras aumentar o preço”, afirmou Thadeu Silva, especialista de petróleo da consultoria.
Em nota, a Petrobras afirmou que busca evitar o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais. “Nossos preços seguem buscando o equilíbrio com o mercado internacional e acompanham as variações do valor dos produtos e da taxa de câmbio, para cima e para baixo”, afirma.
Em seguida, diz que os reajustes são realizados a qualquer tempo, sem periodicidade definida, de acordo com as condições de mercado e da análise do ambiente externo. “Isso possibilita a companhia competir de maneira mais eficiente e flexível”, complementa.
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