A indenização soma US$ 61,1 milhões, acrescida de juros e custas. A sentença também impôs medidas cautelares contra a PEB. A subsidiária recorreu à instância superior, o Tribunal Agroambiental da cidade de Sucre, onde o caso está sendo avaliado.
De acordo com o comunicado, na decisão judicial, um suposto proprietário da área ocupada pelo bloco San Alberto foi contemplado com a indenização por uso da propriedade, calculada a partir de 1996, quando as operações do bloco foram iniciadas.
A Petrobras argumenta, no entanto, que desde o início das atividades no local, a PEB celebrou acordos de servidão com diversas comunidades camponesas que, segundo levantamento feito à época com o Instituto Nacional de Reforma Agrária da Bolívia (INRA), eram as legítimas proprietárias dessas terras.
A estatal diz esperar que o Tribunal reverta a decisão e entende que ocorreram irregularidades durante o processo. Diz ainda que a PEB se defenderá vigorosamente em todas as instâncias.
O bloco San Alberto é operado pela PEB com 35% de participação, em parceria com a YPFB Andina S.A. (50%) e Total E&P Sucursal Bolivia (15%).
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