Em comunicado enviado à CVM, a estatal destaca que no referido Parecer, a CVM manifestou que não foi identificada justa causa para o pedido de paralisação da AGE formulado por Conselheiro fiscal durante a reunião; não houve restrições no modelo de votação quanto ao direcionamento de votos aos candidatos não indicados pelo controlador; e não detectou irregularidades no cômputo de votos dos acionistas que haviam votado na eleição em separado na Assembleia Geral Ordinária de 2020. O parecer, acrescenta a petroleira, também não identificou divergências nos Boletins de Voto à Distância (BVDs) entre as versões em português e inglês.
O documento aponta ainda que houve equívoco em orientação de voto por parte de consultoria internacional contratada por investidores; e que há complexidades na cadeia de votação que podem gerar limitações para acionistas estrangeiros, diante das peculiaridades do sistema brasileiro.
Por fim, diz a Petrobras, a CVM formulou recomendações à estatal e à B3, com o intuito de aprimorar o processo de votação em Assembleias. A estatal não detalha, no entanto, quais foram as recomendações. “A companhia dará prosseguimento às suas avaliações sobre a cadeia de votação e reitera seu compromisso com a transparência”, conclui a estatal.
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