O atual conselho de administração da Petrobras será desfeito por determinação legal. A Lei das Sociedades Anônimas define que todos os membros eleitos em voto múltiplo devem sair se um deles deixar o cargo. Isso acontecerá porque o presidente da empresa e também participante do colegiado, Roberto Castello Branco, encerrou seu mandato no último dia 20, após ser alvo de sucessivas críticas do presidente da República, Jair Bolsonaro.
Sete conselheiros foram eleitos junto com Castello Branco, no fim de 2018, para compor o grupo de gestão máxima da companhia, responsável por aprovar ou não medidas de peso propostas pela diretoria, como investimentos e vendas de ativos. Agora, para manter seus assentos, eles vão precisar do aval, novamente, dos acionistas.
Ao todo, o conselho da Petrobras é formado por 11 cadeiras. Uma delas é a do presidente da companhia. O mandato de cada membro é de dois anos, com direito a três reeleições consecutivas. Ou seja, o mesmo conselho pode ser mantido por até oito anos.
Na AGE desta segunda-feira, serão definidos oito nomes para compor o conselho da Petrobras, já que três dos 11 membros não ingressaram no colegiado por voto múltiplo. Rosângela Buzanelli foi eleita diretamente pelos funcionários e Marcelo Mesquita e Rodrigo Pereira, por acionistas minoritários.
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