Entre os ativos estão a Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), Refinaria Duque de Caxias (REDUC), Refinaria de Capuava (RECAP), Refinaria de Paulínia (REPLAN) e Refinaria Henrique Lage (REVAP), informa em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Além disso, o programa visa posicionar a Petrobras de forma mais competitiva na abertura do mercado de refino de petróleo no País. A companhia diz que avaliou referências mundiais dos principais indicadores de refino para definir os objetivos do programa.
Segundo a Petrobras, o RefTOP prevê iniciativas para o incremento do desempenho energético das refinarias, aproveitando melhor os insumos como gás natural, energia elétrica e vapor nas próprias operações. O programa promoverá o uso intensivo de tecnologias digitais, automação e robotização nas refinarias da Petrobras.
Um dos exemplos de tecnologias digitais que já vêm sendo adotadas pela companhia e que terá uso ampliado com o RefTOP são os Digital Twins – representações digitais das instalações operacionais – para monitoramento em tempo real, redução de falhas e facilitação na tomada de decisões. Outro ponto importante do programa, segundo a empresa, é o aumento da produção de derivados de alto valor agregado, como diesel e propeno – matéria-prima da indústria petroquímica para a produção de embalagens e peças para automóveis, por exemplo.
“A companhia vai alavancar o processamento de petróleos do pré-sal, que têm baixo teor de enxofre, trazendo vantagens competitivas e oportunidades de aumento da margem de refino, favorecendo a produção de diesel S-10 e bunker”, diz a empresa.
Segundo a estatal, o RefTOP, juntamente com o Programa Gás + e o BioRefino 2030, irão preparar as atividades de refino e gás natural da companhia para um mercado aberto, competitivo e em transição para uma economia de baixo carbono, conforme previsto no Plano Estratégico 2021-25.
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