A Polícia Militar enfrentou a resistência dos cerca de 400 moradores da ocupação e usou bombas de efeito moral para entrar no local, batizado de “Acampamento de Refugiados Primeiro de Maio”.
A ocupação nasceu como um protesto contra a falta de moradia, de comida e de vacina contra o covid-19, mas também contra a política de preços dos combustíveis adotada pela Petrobras, de paridade com preços de importação. Liderado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), o movimento teve o apoio da Federação Única dos Petroleiros (Fup).
De acordo com a Petrobras, para garantir o cumprimento da ordem judicial, a empresa forneceu álcool gel e máscara, além de transporte até três rodovias próximas ao município de Itaguaí para as pessoas expulsas do local. A empresa também informou que inda forneceu alimentação, colchonetes e cobertores para atender as pessoas que ficarão temporariamente em abrigos disponibilizados pela prefeitura.
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