A investigação foi aberta depois que dois magistrados da Justiça Federal em São Paulo detectaram alterações em documentos, com uso fraudulento de suas assinaturas digitais. Os hackers tentaram manipular listas de beneficiários em processos em curso no TRF3.
“Por meio de certificados digitais falsos e contas sequestradas, os indivíduos tentaram obter vantagens pessoais e financeiras, entre outras manipulações, alterando nomes de beneficiários em levantamento de valores em processos com tramitação na Justiça Federal em São Paulo”, informou o tribunal. “A Corte identificou e neutralizou as ações criminosas no sistema.”
A PF chegou aos dois suspeitos em Campo Grande depois de rastrear os aparelhos usados no ataque. Ambos têm antecedentes criminais relacionados a ações cibernéticas. Pela invasão aos sistemas da Justiça Federal, eles podem responder pelos crimes de uso de documento falso, furto qualificado e invasão de dispositivo informático. O processo tramita sob sigilo.
Sediado na capital paulista, o TRF3 em jurisdição sobre os Estados de São Paulo e de Mato Grosso do Sul.
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