“Feliz com mais uma assistência para o Marcos Guilherme. Agora é cobrar o churrasco dele”, brincou o lateral-direito Madson, substituto do suspenso Pará, após dar enorme pique e não desistir da jogada no primeiro gol. “Brincadeiras de lado, agora é descansar bem e trabalhar forte durante a semana para o clássico de sábado com o Palmeiras.”
A dedicação nos trabalhos para a visita ao Palmeiras tem ótimos fundamentos. Se o Santos está invicto na Vila Belmiro, na qual somou 14 de 18 pontos disputados no Brasileirão, a história muda de figura nas visitas. Foram três derrotas e apenas um ponto em empate com o lanterna Grêmio, o que liga o sinal de alerta antes do confronto no Allianz Parque.
As boas notícias são a volta do técnico Fernando Diniz à beira do campo e a disponibilidade de Pará, que retorna após suspensão. Ele pode até ser improvisado na esquerda, com a manutenção de Madson por causa de lesão de Felipe Jonatan, ainda em dúvida sobre se terá condições de retornar. Outros nomes também correm contra o tempo para serem opções no clássico: Alison e Kaio Jorge estão em fase final de recuperação.
Sem peças importantes, o elenco vai dando conta do recado. Depois de desencantar contra o São Paulo, Pirani voltou a participar de lance de gol ao tentar cruzar e ver Zé Ivaldo mandar contra as próprias redes. Ele garante que “chutou” para gol e pede que o árbitro reconsidere a autoria do lance na súmula.
“Cruzamento, não. Foi um chute bonito que eu dei. E dei sorte”, afirmou. “Empenho, dedicação e um pouquinho de sorte. Não foi assistência e sim gol, pode procurar na súmula. Mérito meu na jogada”, completou o jogador, ciente de que, não fosse o zagueiro, o placar não seria alterado.
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