“Não temos medo disso. Estamos calmos e focados no que devemos fazer. Este é o nosso trabalho e estamos convencidos de que podemos alcançar nossos objetivos. Estamos tranquilos sobre o que a Uefa vai decidir”, comentou Pirlo em coletiva de imprensa.
A Juventus foi um dos 12 clubes fundadores da Superliga Europeia, um projeto que naufragou menos de três dias depois de seu anúncio, com a suspensão do torneio a partir da debandada de boa parte das equipes.
Os seis representantes ingleses foram os primeiros a sair: Manchester City, Arsenal, Manchester United, Tottenham, Liverpool e Chelsea. Depois, Atlético de Madrid e Inter de Milão fizeram o mesmo.
Diante dos protestos de torcedores e de autoridades governamentais e do futebol, a Juventus, assim como o Milan, reconheceu a necessidade de reavaliar o projeto, mas ainda não confirmou a saída da competição, enquanto que o Barcelona disse que a sua permanência depende da aprovação dos sócios.
Florentino Pérez, presidente do Real Madrid e da Superliga, admitiu que “o projeto da Superliga ficou em “stand-by” e que Juventus e Milan “não desistiram” dele, enquanto que o Barcelona “está em reflexão”.
Um dos mais criticados na Juventus pela ideia de participar do controverso torneio foi o presidente do clube, Andrea Agnelli, mas Pirlo garantiu que o dirigente não se abateu com os protestos e críticas dos torcedores e da imprensa.
“Eu o vi sereno. É normal que muito se fale dele e eles vão continuar falando sobre ele. Mas ele está sereno, sabe o que tem que ser feito. Ele traz grande entusiasmo sempre que vem para o campo e nós estamos calmos”, disse o treinador, que assegurou que o clima é bom em Turim.
“O ambiente é positivo, somos uma equipe que quer terminar bem ano porque quer alcançar um objetivo importe”, acrescentou, referindo-se à necessidade de o clube terminar entre os quatro primeiros do Campeonato Italiano para poder jogar a próxima Liga dos Campeões.
Na coletiva de imprensa, Pirlo também definiu como “muito boa” a sua relação com o astro Cristiano Ronaldo. “Tenho uma relação muito boa com o Cristiano, ele sempre quer fazer o melhor. Ele quer o máximo e suas atitudes são morais, ele fica aborrecido no treinamento quando não ganhamos um jogo e quer sempre dar sua contribuição”, analisou o técnico sobre o comportamento do atacante português, que se mostrou irritado em alguns momentos nos últimos jogos da equipe.
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