Por meio do aplicativo, ele oferecia um cardápio de drogas, que eram enviadas ao endereço indicado pelo comprador, em geral em bairros da zona sul do Rio ou na Barra da Tijuca (zona oeste). O pagamento podia ser feito até em criptomoedas, diz a polícia. Alfafa foi preso em Laranjeiras, na zona sul.
A quadrilha foi investigada pela Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) e pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP-RJ. Dezoito pessoas foram identificadas e denunciadas por associação para o tráfico de drogas, e todas tiveram a prisão preventiva decretada pela 19ª Vara Criminal do Rio, que já aceitou as denúncias – todas viraram réus, portanto. Quatro acusados seguiam foragidos até a noite desta sexta-feira. Também foram cumpridos 31 mandados de busca e apreensão.
“Essa organização criminosa criou um domínio em bairros nobres do Rio”, contou o delegado Gustavo Rodrigues Ribeiro, titular da Desarme. “Eles contavam com ex-agentes policiais, que tinham sido expulsos, e usavam fuzis. O bando disputava a venda de drogas até com sequestro de (traficantes) rivais”.
Comentários estão fechados.