A Polícia Federal (PF) prendeu 36 candidatos às eleições municipais de 2024 com mandados de prisão em aberto. Entre eles, cinco candidatos a vereador no Paraná foram detidos, todos por dívidas relacionadas à pensão alimentícia. A PF não divulgou os nomes dos envolvidos, tampouco em quais cidades são candidatos, mas indicou que as prisões foram realizadas antes de o período que proíbe a prisão de candidatos entrar em vigor.
Prisões realizadas em vários estados
Além das prisões no Paraná, outras detenções ocorreram em Minas Gerais, São Paulo, Maranhão, Acre, Rio Grande do Sul, Sergipe, Roraima, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. Os mandados de prisão foram executados até sexta-feira (20), véspera da proibição estabelecida pela legislação eleitoral, que impede a detenção de candidatos a menos de 15 dias das eleições, exceto em casos de flagrante.
Principais crimes atribuídos aos candidatos:
- Dívida de pensão alimentícia;
- Tráfico de drogas;
- Corrupção ativa;
- Promoção de imigração ilegal;
- Porte ilegal de arma de fogo;
- Abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- Crimes sexuais.
A força-tarefa da Polícia Federal foi montada para localizar e prender os políticos que tinham pendências judiciais, garantindo que os mandados fossem cumpridos antes do prazo estipulado pela legislação eleitoral.
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Essas prisões reforçam a necessidade de cumprimento das obrigações legais, mesmo durante o período eleitoral, e asseguram que a lei seja aplicada de forma igualitária.
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