Na tarde deste sábado (18), as equipes policias, que integravam as buscas coordenadas pela Delegacia da Mulher de Pato Branco, prenderam o homem acusado da morte de Guilherme Ambrosini na madrugada do domingo (12), e de pelo menos três crimes de violência sexual de mulheres e ainda atos contra os homens que estavam com duas delas quando dos estupros.
A prisão foi efetuada no limite das comunidades de Nossa Senhora do Carmo e São Caetano, em uma área de mata, próximo ao local onde o homem passou a noite de sexta-feira (17).
As equipes policiais que iniciaram as buscas ainda na quinta-feira (16), em Serrano Baixo, Clevelândia, trocaram tiros com o homem na tarde da sexta, quando emboscaram o homem entre as localidades de Nossa Senhora do Carmo e São Miguel, contudo, ele conseguiu fugir, mas mesmo assim, as equipes policiais mantiveram os trabalhos de busca e cerco do local.
Já no final da tarde de sábado, o homem de 42 anos, foi cercado novamente pela polícia após cães farejadores terem localizado seu novo paradeiro. Na ação ele foi alvejado pela polícia e ao ser capturado foi encaminhado inicialmente para a UPA e em seguida para o Hospital São Lucas.
Coletiva de Imprensa
Durante coletiva de imprensa, na sede da Delegacia da Mulher, a delegada Franciela Alberton voltou a afirmar que já na ação de quinta, a polícia encontrou provas que colocam o homem no local da morte de Ambrosini, uma vez que foi encontrado o carregador de uma pistola 9 mm, e munição compatível a que vitimou o jovem na madrugado do domingo (12), no bairro Fraron.
Além de atos libidinosos com a jovem que acompanhava Ambrosini, Franciela também revelou que o homem deve ser acusado de pelo menos outros dois estupros contra mulheres e de dois atos cometidos com os homens que estavam com estas mulheres.
A delegada ainda revelou que o preso pegava de suas vítimas, roupas íntimas como uma espécie de troféu e ainda as fazia gravar depoimentos afirmando que não haviam sido vítimas de violência sexual.
Franciela afirmou não ser possível afirmar que o homem, que estava preso em Curitiba (ele estava preso por crimes de homicídio, estupro, e roubo) e recebeu o benefício de tornozeleira eletrônica ainda no final de 2021 cometeu outros crimes anteriormente.
Ela revelou ainda que, ele rompeu o dispositivo de localização no início de março de 2022.