A Polícia Civil de Pato Branco confirmou que utilizou o Sistema de Câmeras de Monitoramento, instalados pelo Município, para vigiar os integrantes da organização criminosa presos na rua Caramuru na quinta-feira-feira (5).
De acordo com comunicado divulgado, desde as primeiras horas da manhã, uma equipe da polícia realizava acompanhamento das ações dos integrantes do grupo.
Também foi revelado, que com base nas imagens do sistema de câmeras, os policiais foram posicionados visando impedir qualquer reação dos abordados e presos, “garantindo com isso a segurança dos cidadãos que pela via transitavam”, afirma o comunicado que revelou ainda que “devido a complexidade das investigações que demonstraram a alta periculosidade dos envolvidos, foi decidido pelo delegado, que coordenava a ação, que a abordagem seria no momento que um dos veículos dos suspeitos parasse para dar carona aos demais.”
Conforme a Polícia Civil, o sistema de monitoramento por imagens adotado em Pato Branco, vem contribuindo a muitos anos na resolução de vários crimes e oferecem um banco de dados de imagens para análise das polícias quanto a movimentação de pessoas e veículos.
Prisões
Uma força-tarefa formada por policiais civis do Paraná e Santa Catarina cumpriram na quinta, seis mandados de prisão e 11 de busca e apreensão.
As ações foram realizadas simultaneamente nas cidades de Pato Branco, Coronel Vivida, Reserva, Paranaguá no Paraná e em Joinville, Santa Catarina, e exultou na prisão de quatro pessoas — três homens e uma mulher, sendo que três integrantes da organização, foram abordados e presos pelas equipes na rua Caramuru, centro de Pato Branco.
Conforme informações da Polícia Civil, os presos integram uma organização criminosa investigada por roubos de ilícitos, e um deles seria o mandante de um homicídio.
O delegado responsável pelo caso preferiu não repassar muitas informações para não atrapalhar as investigações, mas entre os presos estaria um ex-policial militar. Ainda segundo ele, a organização criminosa atua em várias regiões do Estado e os mandados de prisão foram expedidos pela Comarca de Clevelândia e fazem parte de processos referentes a crimes de variadas ordens, dentre eles homicídio.