Denunciado como operador do esquema de “rachadinhas” – devolução do salário de assessores – do senador e ex-deputado estadual Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Queiroz tem 55 anos. Na denúncia do Ministério Público do Rio, ele é acusado de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Antes de ganhar liberdade, em março, o amigo de longa data do presidente Jair Bolsonaro estava em prisão domiciliar – também por causa do STJ, que lhe deu o direito depois dele passar quase um mês preso no ano passado. A prisão preventiva solicitada pelo MP e autorizada pela Justiça do Rio tinha como justificativa a suposta tentativa dele de atrapalhar as investigações.
Desde que ficou livre, Queiroz voltou a marcar presença na rede social. Antes de registrar a vacinação, compartilhou no início do mês imagens de manifestações bolsonaristas e se disse “pronto para o combate” num vídeo em que aparece de sunga e presta continência. A publicação da vacina recebeu curtidas de nomes como o deputado federal Carlos Jordy (PSL-RJ) e a segunda ex-mulher de Bolsonaro, Ana Cristina Siqueira Valle. O presidente da República ainda não tomou a vacina, mesmo tendo idade para isso.
Em outra publicação recente, o policial da reserva aparece sorrindo em uma selfie para comemorar que foi aprovado no exame psicológico da PM, feito para solicitar o porte de arma. “Exame psicológico deu positivo, talkey!!!!!”, escreveu. Ele também compartilhou um vídeo do guru bolsonarista Olavo de Carvalho falando sobre “comunismo”.
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