A ponte de Guaratuba, no litoral do Paraná, contará com uma solução técnica inovadora da Copel para garantir segurança à travessia e o fornecimento de energia para toda a região. Nesta semana, foi concluída a obra de elevação das linhas de alta tensão que cruzam a baía, viabilizando o distanciamento seguro entre a infraestrutura elétrica e as futuras pistas de trânsito.
O fornecimento de eletricidade para Guaratuba é feito por duas linhas vindas das subestações Matinhos e Posto Fiscal (em Paranaguá), que atravessam a baía por uma torre de alta tensão. Para adequar o vão livre necessário à nova ponte estaiada, a Copel substituiu os antigos cabos de alumínio com núcleo de aço por modelos com núcleo de fibra de carbono, mais leves e resistentes.
A matéria-prima do núcleo é fabricada no Japão, enquanto o encordoamento externo de alumínio é feito no Brasil. Essa tecnologia permite manter os cabos mais altos, afastados da ponte, sem precisar mover as torres ou realizar desligamentos prolongados.
Segundo o superintendente de Subestações e Linhas da Copel, Luciano Bento Dantas, a instalação do novo cabo, com pouco mais de um quilômetro de extensão sobre a baía, foi concluída em apenas uma semana:
“Ao adotar o cabo de fibra de carbono evitamos obras civis adicionais e preservamos o fornecimento de energia para Guaratuba, além de eliminar qualquer risco à travessia pela nova ponte.”
Sobre a nova ponte de Guaratuba
A futura ponte estaiada terá cerca de 1,2 km de extensão e avança em ritmo acelerado, inclusive com obras noturnas para manter o cronograma. O projeto é estratégico para o litoral do Paraná, melhorando a ligação entre os municípios e a segurança viária.
O empreendimento inclui quatro faixas de tráfego (duas em cada sentido), duas faixas de segurança por sentido, calçadas com ciclovia e guarda-corpos. A construção vai substituir o antigo serviço de ferry boat, modernizando a logística e o turismo no litoral paranaense.
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