O motivo oficial da desistência de mandar seus atletas para os Jogos Olímpicos é o surgimento de novas variantes do coronavírus. O governo do país africano entende que a saúde dos esportistas estaria em risco. No entanto, problemas financeiros também ajudam a justificar a renúncia de Guiné, que, segundo a imprensa local, não seria capaz de bancar a delegação no Japão.
Guiné tem uma pequena tradição em Jogos Olímpicos e mandou representantes em 11 edições do evento, sem conquista de medalhas. Fatoumata Yarie Camara (luta livre), Mamadou Samba Bah (judô), Fatoumata Lamarana Touré (natação), Mamadou Tahirou Bah (natação) e Aïssata Deen Conté (atletismo) seriam os atletas que representariam o país da África em Tóquio. A nação africana ficará fora dos Jogos pela terceira vez, depois de também não disputar a Olimpíada de Munique, em 1972, e a de Montreal, em 1976.
Guiné não é o primeiro país a deixar de competir em Tóquio. Coreia do Norte e Samoa tomaram decisões parecidas recentemente. Os norte-coreanos anunciaram em abril deste ano que não enviariam nenhum representante para os Jogos em virtude da pandemia de covid-19.
O governo da Samoa, pequeno país situado na Oceania, disse no início deste mês que três atletas não viajariam a Tóquio pelo mesmo motivo, mas liberou a participação de outros que moram no exterior.
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