O óleo de soja acumula alta de 88% em 12 meses, enquanto o arroz subiu 64%, a carne bovina dianteira, 40% e a traseira quase 35%.
“O aumento de preço já interfere no consumo das famílias, que substituem produtos”, diz o vice-presidente institucional e administrativo da Abras, Marcio Milan.
Ele avalia que não é possível dizer se essa inflação alimentar afeta negativamente as margens dos supermercados. “Influencia, mas depende da política de estocagem das empresas. Há redes que conseguem manter os preços”, diz.
No primeiro quadrimestre deste ano, o ovo de galinha teve aumento de 11,43% no preço, enquanto a carne dianteira teve alta de 6,32% e o feijão, de 5,02%.
Enquanto isso, o pernil (carne suína) teve queda de 8,91% no quadrimestre; o leite longa vida, 4,46%; o óleo de soja, 3,6% e o arroz, 2,65%.
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