Ainda no início deste mês, Nunes havia condicionado a reabertura do Anhangabaú à data em que 70% do público elegível já tivesse se vacinado ao menos com a primeira dose na capital. Hoje, 75,5% dos moradores de São Paulo com mais de 18 anos já receberam a primeira aplicação da vacina, de acordo com o próprio prefeito.
Segundo a Prefeitura, as obras no Vale do Anhangabaú foram finalizadas ainda em outubro do ano passado. Naquele mês, a licitação da área foi vencida por uma oferta de R$ 6,5 milhões do consórcio Viaduto do Chá, que não entregou os documentos necessários dentro do prazo estipulado. Em março deste ano, a administração municipal decidiu convocar a Viva o Vale, segunda colocada no processo de concessão.
A Viva o Vale, que engloba as empresas Urbancon Consultorias, Nacional e B. Internacional Real Estate, garantiu nesta quinta-feira o direito de administrar o Vale do Anhangabaú pelos próximos dez anos. O contrato também prevê a concessão das praças Ramos de Azevedo e do Patriarca, a escadaria da Rua Dr. Miguel Couto, o trecho da Avenida São João entre as ruas Conselheiro Crispiniano e São Bento, e as galerias Formosa e Prestes Maia.
Ao todo, a administração municipal diz ter investido R$ 105,6 milhões na requalificação da área, por meio do Fundo de Desenvolvimento Urbano (FUNDURB). O projeto foi desenhado pelo escritório dinamarquês de arquitetura Jan Gehl, contratado ainda durante a gestão de Fernando Haddad (PT) à frente da Prefeitura.
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