receber a Copa América, apesar da pandemia de covid-19, que provocou mais de 70 mil mortes até agora. “Fomos consultados e afirmamos que sim. Com todos os cuidados. Esta seria uma Copa América para a televisão, isto deve ser falado. Em tais termos, estaríamos dispostos a cumprir o compromisso assumido”, declarou em entrevista ao canal de TV argentino C5N.
A menos de um mês do início, previsto para 13 de junho, a Copa América enfrenta a segunda onda da pandemia do novo coronavírus na América do Sul e a delicada situação política e social na Colômbia, a outra sede ao lado da Argentina, abalada por protestos contra o governo do presidente Iván Duque. “O resto depende de como tudo evolui e do que a Colômbia vai fazer”, disse Fernández.
A Argentina enfrenta o pior momento desde o início da pandemia em março de 2020. O país tem um balanço de 3,3 milhões de pessoas infectadas e 70.552 vítimas fatais. “Estabelecemos com a Conmebol fazer a Copa América e vamos fazer com as restrições do caso”, ratificou o presidente.
No final de semana, 15 jogadores do River Plate foram afastados do clássico contra o Boca Juniors, pela Copa da Liga Argentina, depois que testaram positivo para a covid-19. A Conmebol dispõe para a Copa América de parte das 50 mil vacinas doadas pelo laboratório chinês Sinovac.
Até o momento, as cidades escolhidas para o torneio na Argentina são Córdoba, Santiago del Estero, Mendoza e Buenos Aires. Na Colômbia são Barranquilla, Medellín, Cali e Bogotá. A Copa América começa em 13 de junho com Argentina x Chile, no estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, e a final está prevista para 10 de julho, no estádio Metropolitano Roberto Meléndez, em Barranquilla.
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