Este também é um dos argumentos do Brasil, principalmente quando é criticado sobre a forma como coordena ações na Amazônia. O Ministério do Meio Ambiente quer que os países ricos, principalmente, reconheçam que há um custo em manter a “floresta em pé” e alega que é preciso pagar por essa iniciativa.
Fernández salientou que a crise econômica causada pela pandemia de coronavírus deve ser rebatida com ações voltadas para a transição verde.
O argentino também falou que os frutos do Acordo de Paris têm mostrado a importância do combate à mudança climática pelos países como uma política de Estado. “É tempo de agir. Vamos fazer isso juntos”, afirmou em seu discurso, no qual reafirmou o compromisso de Buenos Aires com o pacto fechado em 2015 na capital francesa.
Sobre seu país, Fernández comentou que estão passando por uma transição de fonte de energia e explorando formas alternativas de gerar de eletricidade. “É um objetivo tangível”, garantiu.
Na lista divulgada pela organização, 117 chefes de Estado ou de governo iriam se pronunciar na segunda-feira e terça, dias que são considerados a abertura do evento, previsto para ocorrer até o dia 12. O presidente brasileiro Jair Bolsonaro não estava no rol. Depois de participar da reunião de cúpula das 20 maiores economias do globo (G20), em Roma, o chefe do Executivo viajou para o norte da Itália para conhecer a região de onde veio sua família. Ele já havia dito que não participaria da COP-26.
Alguns líderes que também não foram ao evento gravaram vídeo ou enviaram seus discursos por escrito. Bolsonaro fez uma apresentação de cerca de 5 minutos por vídeo gravado num evento paralelo à Convenção, voltado para o Brasil. Nessa apresentação, o presidente e o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, anunciaram uma meta mais ambiciosa para a redução de emissões de gases poluentes até 2030, de 43% para 50%.
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