A Mesa Diretora deu prosseguimento à representação enviada na segunda-feira, 26, pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. Os sete integrantes daquele colegiado – do qual Jairinho fazia parte até o dia da prisão – decidiram por unanimidade pedir a abertura do processo. Eles tiveram 48 horas para analisar a documentação policial que lhes foi enviada na semana passada.
Com a maioria da Comissão de Justiça concordando com o prosseguimento, a representação volta ao Conselho de Ética, que sorteia um relator. Jairinho, então, é convocado e tem dez dias úteis para apresentar sua defesa escrita. Isto feito, inicia-se a fase de instrução, com prazo de 30 dias prorrogáveis por mais 15.
Concluída essa etapa, o relator tem até cinco dias para dar seu parecer, que será votado pelo Conselho – e terá sequência se receber os votos da maioria dos integrantes do colegiado, ou seja, quatro vereadores. Vencido esse vaivém por comissões, o parecer chega finalizado à Mesa Diretora, que o inclui na Ordem do Dia no plenário. Para Jairinho ser cassado, a maioria precisa ser de dois terços dos votos.
O vereador é acusado de ter matado o enteado durante uma sessão de tortura em março deste ano. Sua namorada e mãe do menino, Monique Medeiros, também está presa. A investigação policial está prestes a ser finalizada e deve se converter em denúncia por parte do Ministério Público.
Comentários estão fechados.