Ao lamentar o rebaixamento, o dirigente salientou a dificuldade do campeonato e a situação financeira do clube como justificativas. “Foi uma temporada complicada e chegamos ao fim com esse resultado. Não era o que esperávamos, mas primamos sempre pela responsabilidade financeira. Não queríamos deixar um legado de dívidas ainda maior para os próximos anos”, explicou.
Ao detalhar a parte financeira, Gilson demonstrou confiança no processo de recuperação da Chapecoense, mas admitiu que o objetivo em 2022 não será o acesso. “Acredito que a nova diretoria que está vindo tem condições de fazer uma grande campanha na Série B. Nos mantermos na Série B é o grande objetivo é continuar esse trabalho de reestruturação financeira”, revelou.
O ajuste no cenário se deve ao déficit milionário que o clube catarinense teve em 2020, o que exigirá ainda mais cortes. “Em 2020 tínhamos um déficit de R$ 30 milhões e precisávamos estancar para não inviabilizar o clube. Já foi complicado esse ano administrar a dívida e nos próximos anos ainda vai ser difícil. Terão que ser feitos cortes e adaptações para disputar a Série B e levar o clube até o fim do ano”, projetou.
Com 15 pontos, a Chapecoense está na 20ª e última posição do Campeonato Brasileiro. Nesta quinta-feira, às 21h30, encerra a sua participação na elite diante do Fluminense, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.
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