“O presidente (Rogério) Caboclo conversou com o presidente Jair Bolsonaro, que apoiou a iniciativa de imediato, com o aval dos Ministérios da Casa Civil, da Saúde, das Relações Exteriores e da Secretaria Nacional do Esporte”, afirmou Alejandro Domínguez.
O dirigente da Conmebol foi além: “O governo brasileiro demonstrou agilidade e capacidade de decisão em um momento fundamental para o futebol sul-americano”, acrescentando que “o Brasil vive um momento de estabilidade.”
Autoridades sanitárias da Argentina não admitiram a realização da Copa América em seu país. Sem saída, a Conmebol apelou ao Brasil, que mesmo ainda registrando alto número de infecções e mortes diárias, se prontificou a ser sede do torneio originalmente marcado para começar no dia 14 de junho.
“O Brasil tem comprovada infraestrutura e experiência acumulada recentemente para organização a competição”, enfatizou Domínguez, lembrando da Copa do Mundo de 2014, dos Jogos Olímpicos de 2016 e também da final da Libertadores, em janeiro.
Agora, os dirigentes definem quais estádios serão sede dos jogos. Neo Química Arena, Allianz Parque, Maracanã, Beira-Rio, Mineirão e Mané Garrincha estão contados. A ideia e evitar muito deslocamento com as delegações. Brasília deve ser sede de abertura, assim como Arena Pernambuco e Arena das Dunas, em Natal, podem receber jogos. A final seria no Maracanã. A Arena da Amazônia deve ser descartada pela distância.
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