Tebas citou o acordo “histórico e excepcional” obtido para o projeto LaLiga Impulso junto com o fundo de investimentos CVC, que foi aprovado sem a anuência de Barcelona, Real Madrid e Athletic Bilbao. “Ao Barcelona correspondiam 275 milhões de euros (R$ 1,68 bilhão pela cotação atual) deste acordo, mas o Barcelona tem gente muito inteligente tomando decisões e nas últimas decisões é que estão percebendo”, ironizou o dirigente, que lamentou a saída de Messi.
“Não conheço os números do Barcelona para reduzir a folha salarial, mas com 15%, se tivessem aceitado esse tipo de financiamento, teriam quase 40 milhões de euros (R$ 245 milhões) que ajudariam a ter um elenco mais competitivo, com Messi e mais”, argumentou o dirigente, que concedeu uma entrevista coletiva nesta quinta-feira.
Tebas enfatizou que “é evidente que o objetivo é sempre ter os melhores jogadores na liga espanhola”. “Saíram Neymar (do Barcelona para o PSG), Cristiano Ronaldo (do Real Madrid para a Juventus) e, agora, Messi. É uma saída um pouco traumática porque durante quase um mês inteiro estava tudo bem, mas acabou saindo. A saída machuca, mas trabalhamos muito para que o valor dos nossos direitos não diminua”, manifestou.
Apesar das referências ao acordo financeiro ao qual o clube se opôs, o dirigente opinou que “o Barcelona não ficou sem Messi por causa disso, e sim por outra questões”. “O Barcelona tem uma dívida e teve prejuízos na temporada passada”, comentou o presidente da LaLiga.
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