“Sempre que há uma mudança, há gente que se opõe. O que tem de atrativo? Que joguemos entre os grandes, a competitividade, se geram mais recursos. Os ricos? Eu não sou dono do Real Madrid, somos um clube de futebol e fazemos isso para salvar o futebol em um momento crítico”, afirmou Florentino.
Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester City, Manchester United e Tottenham, Inter de Milão, Juventus, Milan, Atlético de Madrid, Barcelona e Real Madrid são os times fundadores da Superliga. Ele negou que tenha feito convites para outras equipes, como Paris Saint-Germain e Bayern de Munique.
Para Florentino, o futebol precisa evoluir para seguir atraindo mais público, principalmente o jovem, que segundo ele, está insatisfeito com o espetáculo proporcionado em campo. “Os jovens já não têm interesse por futebol. Por que não? Porque existem muitos jogos de baixa qualidade e não lhes interessa, têm outras plataformas para se distraírem”, afirmou. “Um Barcelona x Manchester é mais divertido do que um Manchester contra um time mais modesto da Champions. O que o mundo inteiro exige? Temos fãs em todo o mundo. Isso é o que gera dinheiro.”
O dirigente espanhol citou ainda o comportamento das redes sociais para justificar esta mudança. “O futebol de que evoluir, como empresas, pessoas, mentalidades. As redes mudaram a forma como se comportam e o futebol tem de mudar e se adaptar aos tempos em que vivemos. O futebol estava perdendo o interesse, o público está diminuindo”, afirmou.
Florentino não quis divulgar uma data para o início da Superliga e criticou o comportamento da Fifa e da Uefa. “Não sei porque eles tem de ficar zangados. Vamos falar com eles”, disse o presidente do Real Madrid, que acrescentou ter certeza que o clube não será excluído da Liga dos Campeões.
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