Pela primeira vez em 60 anos de história, a Eurocopa foi realizada em diversos locais ao redor do Velho Continente. Foram 11, para ser exato. O plano inicial previa 12 cidades que receberiam os jogos, mas Dublin, na Irlanda, acabou por ser retirada do cronograma e algumas partidas tiveram de ser realocadas.
Então, os compromissos foram realizados nas seguintes cidades: Londres (Inglaterra), São Petersburgo (Rússia), Baku (Azerbaijão), Munique (Alemanha), Roma (Itália), Amsterdã (Holanda), Bucareste (Romênia), Copenhage (Dinamarca), Glasgow (Escócia) e Sevilha (Espanha). Isso significa que seleções tiveram de fazer longos percursos em espaço de tempo curto, além do fato de que a pandemia de covid-19 atrapalhou grande parte dos torcedores que tentaram acompanhar as viagens de seus times.
Para Ceferin, isso foi inviável e não deve se repetir. “Eu não apoiaria isto novamente”, declarou o dirigente. “Eu acho muito desafiador, isto de certa forma não é correto com alguns times que tiveram de viajar mais de 10 mil quilômetros enquanto outros fizeram apenas mil, por exemplo.”
“Não é justo com os torcedores”, acrescentou Ceferin. “Alguns fãs tiveram de estar em Roma e no dia seguinte ou alguns poucos dias depois tiveram de estar em Baku”, disse. Para efeitos de comparação, a distância entre as cidades é de aproximadamente 4,5 mil quilômetros, com voos com cerca de 4 horas e meia de duração. O dirigente, por fim, reconheceu que a ideia é interessante, mas inviável. “Eu não acho que faremos de novo.”
Apesar das adversidades encontradas pelo caminho, Ceferin reconheceu que esta foi uma Eurocopa que entrará para a história. “Foi uma Euro especial, não tenho dúvidas. Eu ainda vou lembrar desta Euro como uma das mais interessantes, no início da normalidade, eu espero, do mundo.”
A grande decisão da Eurocopa será entre Itália e Inglaterra, neste domingo, às 16 horas (horário de Brasília). A partida será realizada no estádio Wembley, em Londres.
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