“Não apoiaria mais. Eu acho que é muito desafiador e de uma forma incorreta que algumas equipes tenham que viajar mais de 10.000 km e outras 1.000 km”, afirmou à BBC, Seferin. A comparação leva em consideração a Suíça, com mais de 15 mil quilômetros percorridos, diante dos mil da Escócia.
“Não é justo para quem tem de estar em Roma (Itália) um dia e depois em Baku (Azerbaijão) poucos dias depois. É um voo de quatro horas e meia”, avaliou. Os grandes deslocamentos foram desgastantes para jogadores de determinadas seleções, em detrimento a outras escaladas bem mais “inteiras.”
A próxima edição deve voltar aos moldes anteriores, com no máximo três países sedes. Em 2020, mas disputada em 2021, a atual competição foi montada em caráter excepcional por causa da pandemia de covid-19. Mesmo criada para evitar longas viagens e para proteger jogadores, acabou “punindo” algumas delegações, como a suíça, por exemplo.
“Foi um formato que já estava decidido antes de eu chegar e respeito. É uma ideia interessante, mas é tão difícil de implementar que penso que não vamos repetir”, afirmou. Foram 11 sedes: Londres, Glasgow, Amsterdam, Copenhague, São Petersburgo, Sevilla, Munique, Baku, Roma, Bucareste e Budapeste.
“Tivemos de viajar muito, para países com jurisdições diferentes, moedas diferentes, países da União Europeia e países fora da União Europeia, portanto não foi fácil.”
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